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Novos prédios não são mais obrigados a ter estacionamento

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Novos prédios não são mais obrigados a ter estacionamento Até semana passada, os empreendimentos comerciais e residenciais construídos em Porto Alegre eram obrigados a dedicar 25% da área para estacionamentos. Isso mudou. Um decreto assinado pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) na última sexta extinguiu essa exigência, e a partir de agora é possível construir edifícios sem nenhuma vaga de estacionamento na Capital. A prefeitura defende que a decisão “vai melhorar a mobilidade urbana, aproveitar espaços e incentivar a construção de empreendimentos em regiões mais centrais”. Além disso, o objetivo com a redução dos estacionamentos é dar mais vitalidade às ruas (????), que teriam mais praças, bares e lojas junto ao solo, ampliando a segurança e, consequentemente, a possibilidade de ocupá-las a qualquer hora. Essa é a segunda grande medida do tucano no sentido de limitar os espaços para automóveis. Recentemente a EPTC implementou uma série de novos corredores exclusivos de ônibus, o que já vem diminuindo o tempo de deslocamento dos coletivos, e estreitando o espaço para automóveis justamente no período de maior tráfego. Marchezan, que deve tentar a reeleição ano que vem, corre atrás do prejuízo: na campanha, prometeu a valorização do transporte público e das ciclovias, mas na primeira parte do mandato teve dificuldade de implementar medidas nesse sentido. Quanto às bicicletas, por exemplo, avançou pouco no plano cicloviário, que, passados dez anos de sua aprovação, ainda não atingiu 20% do estipulado. O exemplo de São Paulo – São Paulo, a maior metrópole do país, passou por uma experiência parecida em 2016, quando o Plano Diretor deixou de lado a exigência de um número mínimo de vagas de estacionamentos para novos edifícios. Como resultado, em 2018, quatro em cada dez novos empreendimentos entregues não tinham garagem. Nos construídos nas zonas centrais, o índice foi ainda maior. O fenômeno tem barateado o preços dos imóveis da capital paulista, que passam a ter uma área útil menor. Além disso, vem resolvendo uma questão de mercado: de acordo com esta pesquisa publicada em agosto, 56% dos jovens entre 18 e 36 anos não pretendem ter carro próprio no futuro. [yikes-mailchimp form=”1″] Você também precisa saber Saúde Pública – A Prefeitura de Porto Alegre protocolou na sexta-feira, em regime de urgência, projeto de lei que cria, via concurso público, 864 cargos de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias na administração direta do município. A medida busca manter os serviços de saúde, além de cumprir decisões judiciais do processo que declarou inconstitucional a criação do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf). A extinção do Imesf deve gerar a demissão de 1.840 profissionais. Depois de realizar períodos de greve no mês passado, representantes dos trabalhadores e da prefeitura se reunirão em audiência no Tribunal Regional do Trabalho no próximo dia 13. Até lá, a paralisação está suspensa.Rio Grande – O presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu dar uma força aos negócios do empresário Luciano Hang no Rio Grande do Sul e acabou gerando mal estar e críticas. Na semana passada, Hang apareceu vestido de super-herói (????) em Rio Grande para inaugurar um “Atrasômetro”, placa sinalizando o atraso de mais de 150 dias para conseguir um alvará para iniciar a […]

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Até semana passada, os empreendimentos comerciais e residenciais construídos em Porto Alegre eram obrigados a dedicar 25% da área para estacionamentos. Isso mudou. Um decreto assinado pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) na última sexta extinguiu essa exigência, e a partir de agora é possível construir edifícios sem nenhuma vaga de estacionamento na Capital. A prefeitura defende que a decisão “vai melhorar a mobilidade urbana, aproveitar espaços e incentivar a construção de empreendimentos em regiões mais centrais”. Além disso, o objetivo com a redução dos estacionamentos é dar mais vitalidade às ruas (????), que teriam mais praças, bares e lojas junto ao solo, ampliando a segurança e, consequentemente, a possibilidade de ocupá-las a qualquer hora. Essa é a segunda grande medida do tucano no sentido de limitar os espaços para automóveis. Recentemente a EPTC implementou uma série de novos corredores exclusivos de ônibus, o que já vem diminuindo o tempo de deslocamento dos coletivos, e estreitando o espaço para automóveis justamente no período de maior tráfego. Marchezan, que deve tentar a reeleição ano que vem, corre atrás do prejuízo: na campanha, prometeu a valorização do transporte público e das ciclovias, mas na primeira parte do mandato teve dificuldade de implementar medidas nesse sentido. Quanto às bicicletas, por exemplo, avançou pouco no plano cicloviário, que, passados dez anos de sua aprovação, ainda não atingiu 20% do estipulado. O exemplo de São Paulo – São Paulo, a maior metrópole do país, passou por uma experiência parecida em 2016, quando o Plano Diretor deixou de lado a exigência de um número mínimo de vagas de estacionamentos para novos edifícios. Como resultado, em 2018, quatro em cada dez novos empreendimentos entregues não tinham garagem. Nos construídos nas zonas centrais, o índice foi ainda maior. O fenômeno tem barateado o preços dos imóveis da capital paulista, que passam a ter uma área útil menor. Além disso, vem resolvendo uma questão de mercado: de acordo com esta pesquisa publicada em agosto, 56% dos jovens entre 18 e 36 anos não pretendem ter carro próprio no futuro. [yikes-mailchimp form=”1″] Você também precisa saber Saúde Pública – A Prefeitura de Porto Alegre protocolou na sexta-feira, em regime de urgência, projeto de lei que cria, via concurso público, 864 cargos de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate às Endemias na administração direta do município. A medida busca manter os serviços de saúde, além de cumprir decisões judiciais do processo que declarou inconstitucional a criação do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf). A extinção do Imesf deve gerar a demissão de 1.840 profissionais. Depois de realizar períodos de greve no mês passado, representantes dos trabalhadores e da prefeitura se reunirão em audiência no Tribunal Regional do Trabalho no próximo dia 13. Até lá, a paralisação está suspensa.Rio Grande – O presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu dar uma força aos negócios do empresário Luciano Hang no Rio Grande do Sul e acabou gerando mal estar e críticas. Na semana passada, Hang apareceu vestido de super-herói (????) em Rio Grande para inaugurar um “Atrasômetro”, placa sinalizando o atraso de mais de 150 dias para conseguir um alvará para iniciar a […]

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