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Exemplo de Medellín inspira coletivo Porto Alegre Inquieta

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Exemplo de Medellín inspira coletivo Porto Alegre Inquieta Na semana passada publicamos uma reportagem sobre o encontro de integrantes do Porto Alegre Inquieta com o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Recebemos algumas perguntas sobre o tema e por isso decidimos retomar o assunto traçando um perfil do movimento, em mais uma colaboração da repórter Naira Hofmeister. Esperamos que gostem. E se você conhece outros projetos da sociedade civil que atuam para transformar Porto Alegre, envie sua sugestão, adoraríamos escrever sobre eles. Boa leitura! Naira Hofmeister, especial para o MatinalEles não têm CNPJ, se organizam de maneira horizontal, debatem temas que vão da segurança pública à inteligência artificial, misturam ideologias e visões de mundo e se dizem mais interessados nos efeitos de suas ações do que no movimento em si. Em comum, o que os 2.700 integrantes do Porto Alegre Inquieta têm é que vivem na mesma cidade, acham que a capital do Rio Grande do Sul pode ser um lugar mais agradável e que a sociedade civil tem um papel central nesse objetivo.Nascido de uma provocação de Cesar Paz, engenheiro que ficou conhecido por atuar no mercado publicitário, o grupo começou a se reunir há quase dois anos. Primeiro, com a preocupação de articular empreendedores que movem a chamada “economia criativa” local – um conceito que engloba o que se produz a partir da invenção – moda, design, arte e novas tecnologias. As conversas geralmente convergiam para discussões sobre a infraestrutura da cidade, o que não contribuía com os propósitos do grupo. Mas ao invés de focar o papo em queixas sobre o poder público, os participantes começaram a pensar como eles poderiam contribuir para transformar Porto Alegre. “Eu posso não saber se a responsabilidade sobre um determinado problema que a cidade tem é da prefeitura ou de outro órgão, mas isso não me exime de participar da solução. A forma de resolver deve incluir o cidadão”, acredita Paz, dando como exemplo mutirões de pais e professores para restaurar escolas públicas. “Nós queremos ser parte de um projeto de evolução, que olhe Porto Alegre daqui a 30 anos”, reivindica.A inspiração para tornar esse movimento possível foi Medellín, na Colômbia. A cidade que Paz conheceu e estudou durante um mês era totalmente diferente do que o imaginário da maioria pode sugerir: de uma das localidades mais perigosas do mundo, posto que ocupava há duas décadas, a Medellín de hoje é reconhecida mundialmente por ser uma das cidades mais criativas do planeta. Se em 1991, houve 380 assassinatos para cada 100 mil habitantes (20 vezes mais que o registrado no Rio de Janeiro em 2017), em 2015 esse índice baixou para 20 mortes em 100 mil, 94% a menos.A íntegra do perfil do POA Inquieta e as informações para quem deseja participar do movimento estão disponíveis no site do Matinal. Você também precisa saber Assembleia nega mudanças no TJ – Um dia após o Tribunal de Justiça (TJ) declarar que a proposta do Executivo de congelar o Orçamento dos demais poderes era inconstitucional, veio o troco. A Assembleia Legislativa derrubou, por 44 votos a 2, […]

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Na semana passada publicamos uma reportagem sobre o encontro de integrantes do Porto Alegre Inquieta com o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Recebemos algumas perguntas sobre o tema e por isso decidimos retomar o assunto traçando um perfil do movimento, em mais uma colaboração da repórter Naira Hofmeister. Esperamos que gostem. E se você conhece outros projetos da sociedade civil que atuam para transformar Porto Alegre, envie sua sugestão, adoraríamos escrever sobre eles. Boa leitura! Naira Hofmeister, especial para o MatinalEles não têm CNPJ, se organizam de maneira horizontal, debatem temas que vão da segurança pública à inteligência artificial, misturam ideologias e visões de mundo e se dizem mais interessados nos efeitos de suas ações do que no movimento em si. Em comum, o que os 2.700 integrantes do Porto Alegre Inquieta têm é que vivem na mesma cidade, acham que a capital do Rio Grande do Sul pode ser um lugar mais agradável e que a sociedade civil tem um papel central nesse objetivo.Nascido de uma provocação de Cesar Paz, engenheiro que ficou conhecido por atuar no mercado publicitário, o grupo começou a se reunir há quase dois anos. Primeiro, com a preocupação de articular empreendedores que movem a chamada “economia criativa” local – um conceito que engloba o que se produz a partir da invenção – moda, design, arte e novas tecnologias. As conversas geralmente convergiam para discussões sobre a infraestrutura da cidade, o que não contribuía com os propósitos do grupo. Mas ao invés de focar o papo em queixas sobre o poder público, os participantes começaram a pensar como eles poderiam contribuir para transformar Porto Alegre. “Eu posso não saber se a responsabilidade sobre um determinado problema que a cidade tem é da prefeitura ou de outro órgão, mas isso não me exime de participar da solução. A forma de resolver deve incluir o cidadão”, acredita Paz, dando como exemplo mutirões de pais e professores para restaurar escolas públicas. “Nós queremos ser parte de um projeto de evolução, que olhe Porto Alegre daqui a 30 anos”, reivindica.A inspiração para tornar esse movimento possível foi Medellín, na Colômbia. A cidade que Paz conheceu e estudou durante um mês era totalmente diferente do que o imaginário da maioria pode sugerir: de uma das localidades mais perigosas do mundo, posto que ocupava há duas décadas, a Medellín de hoje é reconhecida mundialmente por ser uma das cidades mais criativas do planeta. Se em 1991, houve 380 assassinatos para cada 100 mil habitantes (20 vezes mais que o registrado no Rio de Janeiro em 2017), em 2015 esse índice baixou para 20 mortes em 100 mil, 94% a menos.A íntegra do perfil do POA Inquieta e as informações para quem deseja participar do movimento estão disponíveis no site do Matinal. Você também precisa saber Assembleia nega mudanças no TJ – Um dia após o Tribunal de Justiça (TJ) declarar que a proposta do Executivo de congelar o Orçamento dos demais poderes era inconstitucional, veio o troco. A Assembleia Legislativa derrubou, por 44 votos a 2, […]

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