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Prefeitura estuda devolver orquídeas à Redenção, mas desconhece número total de espécies

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Prefeitura estuda devolver orquídeas à Redenção, mas desconhece número total de espécies Orquidário municipal foi demolido em 2018 (Foto de 2010, por Eugenio Hansen, OFS)

Orquidário foi demolido em 2018 em local que hoje abriga complexo gastronômico

Demolido em 2018, o Orquidário Gastão de Almeida Santos deu lugar ao Refúgio do Lago, complexo gastronômico inaugurado neste ano na Redenção. Com o debate sobre a concessão do parque à iniciativa privada, o assunto voltou à pauta. 

Em entrevista ao Matinal, Paulo Pizá Teixeira, engenheiro ambiental e um dos fundadores da antiga Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), afirmou que a estrutura que abrigava as orquídeas, criada em 1953, faria parte do patrimônio do parque e, portanto, não poderia ter sido destruída. De acordo com Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), o “Orquidário não constou dentre os bens tombados do Parque Farroupilha”, e sua demolição baseou-se em um parecer técnico de 2018.  

Atualmente as orquídeas estão no Viveiro Municipal da cidade, que passou por uma revitalização concluída neste ano. Segundo a assessoria de comunicação, a Smamus estuda a possibilidade de retorná-las à Redenção “para serem fixadas no alto de algumas árvores, com vistas a enriquecer o paisagismo do local”. Também estão previstas exposições periódicas no parque, em ações que serão realizadas com a iniciativa privada. Entretanto, questionada sobre o total de exemplares que o Município tem, a pasta informou que “não há registro do número de orquídeas que existiam no Orquidário”. 

Paralelamente à transferência das orquídeas para o Viveiro Municipal, a Prefeitura consultou a Associação de Orquidófilos. Técnicos da entidade recomendaram que, caso a Prefeitura de Porto Alegre decidisse construir um novo orquidário, teria que ser em outro local, “cercado e com segurança”. Isso porque, segundo a Smamus, na época da construção do orquidário, a área contava com uma boa luminosidade e incidência de sol, “contudo, no ano de 2016, pelo crescimento das árvores no local, o sombreamento era impeditivo para o florescimento das plantas lá existentes”, informou a pasta.

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