Eduardo Leite tenta mais quatro anos como governador
Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini
Este conteúdo faz parte de uma série especial do Matinal Jornalismo chamada Eu Voto Porque, com reportagens que abordam o que pensam os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2022 sobre diferentes temas. Na plataforma, você pode escolher uma candidatura e temas relevantes para você e descobrir o que seu candidato pensa a respeito desses assuntos. A seguir você confere o perfil e o histórico político de Eduardo Leite (PSDB). Aqui você encontra as outras candidaturas.
Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite (PSDB) nasceu em Pelotas em 1985. É bacharel em direito pela UFPel e mestre em Gestão de Políticas Públicas pela FGV-SP. De família política, seu pai, José Luis Marasco Cavalheiro Leite, foi fundador do PSDB no município natal e candidatou-se à prefeitura de Pelotas em 1988. Foi presidente de grêmio estudantil e, aos 16 anos, filiou-se ao PSDB.
Em 2004, com 19 anos, disputou sua primeira eleição para a Câmara de Vereadores de Pelotas, conquistando uma vaga de suplente. No ano seguinte, foi secretário de Cidadania do prefeito Bernardo de Souza (PPS), que renunciou em 2006. Seguiu no governo como chefe de gabinete de Adolfo Antônio Fetter Júnior (PP), que assumiu após a saída de Souza. Nas eleições de 2008, foi eleito vereador e, em 2011, tornou-se presidente da Câmara Municipal.
Aos 27 anos, foi eleito prefeito de Pelotas, ultrapassando Fernando Marroni (PT) e tornando-se o governante mais jovem da história do município. Em 2018, foi eleito governador do RS, desbancando o então governador José Ivo Sartori (MDB). Na última campanha presidencial, Leite declarou voto em Bolsonaro, mas no decorrer de seu mandato criticou a atuação do presidente.
No ano passado, no programa Conversa com Bial, o entao governador assumiu ser gay e tornou-se o primeiro governador abertamente homossexual da história do RS. Para as eleições de 2022, pretendia se lançar como a terceira via para a disputa do Planalto, mas perdeu as prévias para João Doria e depois foi preterido pelo partido que apoiou Simone Tebet (MDB). Decidiu então concorrer ao Piratini, contradizendo seu discurso contrário à reeleição.
* Bettina Ghem, Iuri Muller, Juan Ortiz, Maurício Brum, Sílvia Lisboa e Valentina Bressan
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