Setor serviços em crise, sarampo no RS e as creches irregulares da Capital

O que você precisa saber hoje Setor de serviços patina – O setor de serviços no Rio Grande do Sul registrou uma leve reação no mês julho, mas não o suficiente para que os técnicos do IBGE afirmem que é o início de uma reação. O volume de serviços prestados no Estado teve um leve aumento de 0,6% em julho na comparação com junho, mas abaixo da média nacional, que foi de 0,8%. Em comparação com outros períodos, o desempenho do setor é pior: a queda foi de 3% em relação a julho de 2018 e está negativa em 1,7% no acumulado do semestre. As informações constam na Pesquisa Mensal de Serviços, publicada ontem pelo IBGE. Sarampo volta ao RS – Foram confirmados ontem sete casos de sarampo no Rio Grande do Sul, seis deles em Porto Alegre e outro em Dois Irmãos. Todos, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), são importados – de pessoas que estiveram na Europa e em São Paulo dias antes dos primeiros sintomas. A SES informou que realizou bloqueio, com vacinação e acompanhamento, de mais de 150 pessoas que tiveram contato com os infectados. Atualmente, o Brasil tem confirmados cerca de 2,7 mil casos de sarampo, 98% deles em São Paulo. Duas de cada três creches da Capital estão irregulares – Apenas 114 escolas de educação infantil privadas de Porto Alegre – de um total de 328 – estão credenciadas junto à Secretaria Municipal da Educação (Smed). E o problema ganha gravidade porque o órgão da prefeitura não tem como simplesmente fechar uma creche ilegal, apenas denunciar ao Ministério Público, que aciona a Justiça sobre a situação. Para o Conselho Municipal da Educação, as creches irregulares são fomentadas a partir da falta de vagas no sistema regular de Porto Alegre. Pais: a lista de escolas credenciadas está disponível neste link. Justiça barra censura à exposição – Decisão liminar da 3ª Vara da Fazenda Pública em Porto Alegre determinou que as charges da mostra Independência em Risco, expostas na Câmara Municipal e retiradas um dia depois por ordem da presidente da Casa, vereadora Mônica Leal (PP), sejam “liberadas imediatamente” e “recolocadas prontamente” no mesmo espaço por 12 dias, período originalmente solicitado. O juiz Cristiano Vilhalba Flores embasou a sua decisão na garantia constitucional da liberdade de expressão. Mônica recebeu a peça judicial à tarde. Ela disse que mantém a opinião quanto ao que considera ofensivo. Porém, não irá recorrer, e o trabalho dos cartunistas volta a ser exposto na segunda-feira. Cidade para as pessoas – Segundo o jornal Metro, a Prefeitura já definiu qual será a próxima Rua Completa de Porto Alegre. O conceito, que designa vias públicas que valorizam a permanência de pessoas e priorizam o transporte coletivo e de bicicleta, será aplicado também na Avenida Presidente Roosevelt, que corta os bairros Navegantes e São Geraldo, no 4º Distrito. A Presidente Roosevelt é bem maior que a João Alfredo, que foi a primeira rua a ser revitalizada: são 14 quadras e 1,6 […]