Porto Alegre privada
Na semana passada a prefeitura de Porto Alegre apresentou o estudo de concessão de dois grandes parques de Porto Alegre. Pelo que li na news do Matinal de segunda-feira (5) e em outras reportagens, nosso nobre Executivo municipal quer ceder a gestão do Marinha e da Redenção à iniciativa privada.
Não é só isso, porém. Quem assumir cada um deles levará junto espaços da orla. O responsável pelo primeiro administrará também a área mais incensada atualmente – alguns dos elogios merecidos –, o trecho 3. Já quem bater o martelo pelo segundo ficará com parte da praia do Lami, no Extremo Sul.
Ao ler essa notícia, me veio à mente uma ideia que venho matutando desde que Nelson Marchezan Júnior iniciou uma série de concessões e afins. Naquela época, comentei entre amigos que a Mui Leal e Valorosa está a caminho de se tornar a primeira capital privada do Brasil. Quiçá do mundo.
Junto, surgiu também uma série de imagens. Recortes de newsletter, chamadas de sites, matérias em rádios, TV e jornais sobre o tema. Claro, que numa perspectiva atual – afinal, não sabemos qual meio de comunicação ou tipo de aplicativo será responsável por divulgar notícias no futuro.
Mas enfim, vale o exercício, não? Então, as reportagens começariam mais ou menos assim:
“Porto Alegre e o Rio Grande do Sul continuam servindo de modelo para toda a Terra. Depois de conceder espaços culturais, parques, praças, escolas, postos de saúde, segurança, departamentos de água e habitação, assistência social e algumas secretarias, o prefeito anunciou uma iniciativa inédita.
[Continua...]