Enquete

TRI – Porto Alegre: com gostos e desgostos, você abandonaria a cidade?

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TRI – Porto Alegre: com gostos e desgostos, você abandonaria a cidade? Foto: Mariana Weber Rodrigues

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A Parêntese realizou uma enquete e fez três perguntas a colaboradores e leitores. Duas delas foram voltadas aos gostos e desgostos que a cidade provoca. Depois de questionar os prós e os contras, perguntamos: “Você abandonaria Porto Alegre?” As respostas estão a seguir com opiniões registradas por 65 participantes.

  • Por Alice Klotz: Não tenho vontade de sair de Porto Alegre, pois a maioria das boas lembranças que tenho foram vividas aqui.
  • Por Ana Marson: Fui embora porque acho a parte profissional muito limitada, muito fechada na minha área (letras/literatura/editoras), também porque não tem praia, é inseguro andar pelas ruas (já fui assaltada várias vezes) e porque não é uma cidade amiga de ciclistas. Vou várias vezes ao ano para passar algum tempinho por causa da minha família, que ainda vive em Porto Alegre.
  • Por Adeli Sell: Nunca pensei, dizia que JAMAIS faria isto. Mas o atual quadro de desleixo e comportamental me fez pensar.
  • Por Adolfo Gerchman: Não
  • Por Altino Carlos Mayrink Ferreira: Sim. Acho que assim que me aposentar (falta pouco) deixo a cidade, pelos cidadãos e políticos, não por causa da cidade.
  • Por Anália Bescia Martins de Barros: Não
  • Por Augusto Darde: Depois de mais de dez anos, fui obrigado a sair de Porto Alegre e retornar ao interior em função de estudos finalizados e aluguéis caros. Mas tô sempre querendo voltar. Aliás, tô sempre em Porto Alegre, seja por lembrança, seja por passeio. É muito ônibus pego e muita caminhada nela. Não abandono – e ela não me abandona – nem querendo.
  • Por Álvaro Magalhães: Por trabalho (concurso público) já fui.  Mas voltei. 
  • Por Carla Buena Sigal: Jamais abandonaria o Portinho!
  • Por Carlos Gerbase: Morei 6 meses em Paris e adorei. É minha segunda cidade. Mas voltei para a minha primeira cidade. A Redenção é tão charmosa quanto o Jardin de Plants. Talvez mais, porque o nosso pôr do sol tem mais cores.
  • Por Carmen Peña Sommer: Sim. Falta de segurança. Atualmente por estar em uma rua completamente invadida por desocupados, drogados em busca de algo para troca. E o bairro tendo empresas de “segurança” de milicianos. 
  • Por Cátia Fabiana Souza da Silva: Abandonar não, sempre será meu lar e o lugar onde nasceram minhas filhas. 
  • Por Celso Gutfreind: Não abandonaria
  • Por Christian Nectoux Davi: Gostaria de ficar aqui e não pretendo sair, a não ser, talvez, para a Grande Porto Alegre, mas meu coração continuaria aqui. Entretanto se tivesse condições de viver uma vida digna e ter minha profissão mais valorizada em outra cidade pensaria a respeito. Mas esse talvez seja um problema histórico e maior que Porto Alegre, então talvez não seja uma solução possível, pelo menos para quem é escritor.
  • Por Claudia Tajes: Sim. Sempre! 🙂
  • Por Daniela Giovana Corso: Já tinha escolhido Porto Alegre para viver, desde o meu imaginário de criança no interior. Quando completei mais tempo aqui do que em minha cidade natal, entendi que a minha escolha era definitiva. Estudei, construí minha trajetória profissional, vivi amores, fiz amigos, defendi causas, contemplei e ajudei a desenhá-la ao andar, olhar e trabalhar por ela. Por vezes, gosto mais da PoA de quando vim. <3
  • Por Demetrio Luis Guadagnin: Já fui forçado a morar em outras cidades por questões de emprego. Abandonaria por uma cidade menor e mais fria.
  • Por Eduardo Piccinini Schmitt: Olha, pensei muito em abandonar Porto Alegre e o Brasil neste período de obscurantismo proto-fascista do governo Bolsonaro. Se ele se reeleger, talvez me dê o último empurrão.
  • Por Elenilton Neukamp: Eu não diria abandonaria. Mas viveria perto do mar com muito prazer.
  • Por Elizabeth Chitto: Sim. Tá muito suja e só investe num visual de mau gosto. Coisas que realmente importam são deixadas de lado como saneamento básico, educação e preservação ambiental.
  • Por Eloar Guazzelli Filho: Sou migrante desde 1999. Porto Alegre é linda e tem pessoas incríveis, mas tem ainda o péssimo costume de maltratar os artistas. Mas não guardo rancor, a relação está bem resolvida. A paz das paixões amansadas.
  • Por Ester Mambrini: “Pra Ester, que vai voltar de Aracaju (…)  Um beijo grande e até a volta” [Paulo Coimbra Guedes autografou assim seu livro “Da redação escolar ao texto”] . Minhas idas e vindas: (1986-1997) Flores da Cunha-POA | (98) POA-Aracaju | (98/2000) Aracaju-POA | (2000-2002) POA-AJU | (2002-2004) AJU-POA | (2004- 2011) POA-AJU | (2011-2014) AJU-FLORES DA CUNHA | (2014) FLORES-POA. Devo ser uma das poucas pessoas que tem oito geladeiras no currículo: ou foram compradas ao chegar aqui ou vendidas ao sair. A última que comprei tem já seis anos. Agora fico – embora tenha sempre muita vontade de migrar pra Patagônia durante o verão. 
  • Por Eva Mothci: Gosto muito de Porto Alegre. Moraria em outros lugares, sem problemas. Mas viria visitar a terrinha sempre que pudesse 😊
  • Por Fatima Regina Torri: Nunca, de jeito nenhum. 
  • Por Fausto Leiria Loureiro: Abandonaria se tivesse propostas de trabalho melhor.
  • Por Flavia Dentice: Ainda não tive nenhum motivo concreto pra ir embora, mas mesmo que um dia eu tivesse, iria embora também porque sei que sempre posso voltar.
  • Por Francisco Marshall: Já morei fora por 3 vezes, 2 delas no exterior, e voltei, por atavismo. Mas se tivesse plena autonomia financeira, mudaria para Berlin e visitaria PoA de vez em quando. Sinto falta de ambiente mais cosmopolita e de agenda cultural mais sofisticada, bem como de um ambiente racional e melhores serviços. 
  • Por GL (que se autodeclara Gladis Gliese): Moro, em tempo parcial, na serra.  Lá, por enquanto, é seguro.  Além disso, lá tenho contato com a natureza. 
  • Por Gonçalo Ferraz: Abandonaria, sim, por amor, por uma boa oportunidade de trabalho, para morar no campo, ou para habitar uma cidade com menos cidadãos de bem. Mas se tivesse de escolher uma capital do Brasil, escolheria Porto Alegre, sem pestanejar.
  • Por Jackson Raymundo: Atualmente não moro na cidade, por destinos profissionais e ter passado em concurso público em outra cidade. Em relação à Administração Pública, POA e o RS parecem estagnados, fazendo mais do mesmo e surpreendendo pouco (positivamente). Já fui embora e já voltei também, em rápidos 4 meses, justamente pela saudade da cidade e do convívio com as pessoas na Cidade Baixa.
  • Por Jandiro Adriano Koch: Torno a ela sempre que posso, mas a isca são os acervos, os arquivos, os espaços de memória. Desfeitos, o pôr do sol não basta como chamariz.
  • Por Laura Palma: Só se for para morar em Sidney.🤭
  • Por Laura Peixoto: Sim, para criar filhos.
  • Por Leandro Porto Lusa: Se a vida noturna for mais cerceada (fechamento de bares, lei seca, proibição de carnaval de rua etc).
  • Por Leonardo Antunes: Só abandonaria se perdesse o emprego e não conseguisse me recolocar por aqui.
  • Por Lizete Dias de Oliveira: Não abandono Porto Alegre, já morei em outros lugares mas minha casa é aqui.
  • Por Luciano Carlos Berta Horn: Provavelmente somente trocaria Porto Alegre pelo Rio de Janeiro, pois lá, mesmo muito violenta, tem praia, tem mar, vida cultural e artística agitada.
  • Por Luciano Joel Fedozzi: Sim, os laços afetivos e a identidade sempre podem ser mantidos mesmo quando temos que partir para novos rumos.
  • Por Luiz Eduardo Robinson Achutti: Sim, Itália, Grécia, Uruguai, França.
  • Por Maria Jose C Moreira Cassapo: Não
  • Por Marco A. Nedeff: Já voltei a morar no interior, de onde sou, mas retornei a Poa. Se pudesse moraria em outra cidade, não por não gostar daqui , mas por pura experiência e vontade de mudar. 
  • Stela Maris Kuze Rates: Talvez, para viver perto do mar. Mas conservaria uma base aqui, no Bonfim ou Centro Histórico.
  • Por Marta Borba: Abandonaria, aliás é um projeto de vida…
  • Por Mauro Mendes Urban: Não abandonaria. Tenho uma paixão estranha pela cidade.
  • Por Naia Geila Innocente de Oliveira: Caso o inominável ganhe as eleições de 2022, penso em ir embora de POA, assim como do Brasil.
  • Por Olinda Marlei Lopes Teixeira – Lelei Teixeira: Não abandonaria a cidade, não! Faço críticas, é claro, mas acredito que é possível mudar. Tenho muitos amigos e a cidade me acolheu quando cheguei aqui bem jovem, cheia de sonhos.
  • Por Ondina Fachel Leal: Sim. Se a situação política ficar insustentável, se tudo continuar piorando, se tudo continuar parecendo 64. Vou achar algum canto no mundo onde não tenha que lidar com a frustração cotidiana desse desgosto, por coisas e por pessoas.
  • Por Paulo Coimbra Guedes: Só se o meu ostracismo for sancionado pela última instância.
  • Por Pedro Cezar Dutra Fonseca: Só saí para fazer doutorado. Não pretendo sair nunca, aqui estão minhas raízes, meus amigos, minha vida. Nas outras cidades, sinto-me sempre turista.
  • Por Rafael: Fazer uma mudança assim, por escolha, é um privilégio. O normal nesse mundo são as massas de imigrações forçadas. Não sei em que time eu vou estar. Imagino que eu acabe saindo daqui quando a vida se tornar mais insuportável – e as privatizações a rodo, mudanças climáticas, etc estão tornando essa possibilidade mais real. A proibição da mina de carvão a céu aberto nos deu um fôlego extra. Sigamos… O que faz uma cidade no fim das contas são as pessoas que nela encontramos, e aqui ainda tenho boas amizades e família. Eu toparia que todo mundo se mudasse comigo para Maceió. Não sei se gostariam da ideia.
  • Por Roberto Jardim: Apesar do atual momento. Porto Alegre é meu Porto. Alegre ou não. Ultimamente, muito mais triste. Mas é meu Porto.
  • Por Tânia Vieira Pereira: Saí de Poa em 1993 porque casei com um mineiro e fui para BH. Hoje moro em Canela e não penso em voltar a Porto Alegre. Não que eu esteja muito satisfeita com a cidade onde moro – que está virando uma Disneylândia – mas Porto Alegre para mim virou… uma fotografia na parede.
  • Por Vera Bueno Fischer: Sim, pela insegurança e deterioração das rua, das praças e da arborização da cidade.
  • Por Victor Manuel Ramos Lemus: Não sei
  • Por Vitor Ortiz: Só se Bolsonaro virasse prefeito 🤣
  • Por Zilá Bernd: Abandonaria a cidade e o Brasil caso governos de extrema direita cheguem ao poder.  
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