Memória

65 Anos do Departamento de Arte Dramática da UFRGS – 3

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65 Anos do Departamento de Arte Dramática da UFRGS – 3
História, imagens e personagens Na próxima segunda-feira, dia 22 de maio (17h) será lançado no Centro Cultural da UFRGS o livro DAD, História e Memória (Editora Libretos), de minha autoria, junto à abertura da exposição de fotos comemorativa aos 65 anos do Departamento de Arte Dramática da UFRGS. Ambas as atividades fazem parte do Projeto FAC Patrimônio DAD 65 Anos – Arte e Formação, idealizado por Vinícius Cáurio e Reissoli Moreira com financiamento do Pró-cultura RS. Lúcia Mello Nesta edição da Parêntese apresento mais uma personagem importante da história do DAD, outrora CAD (Curso de Arte Dramática): Lúcia Mello (1932-2005), atriz, diretora e  professora de teatro. Formada na Escola Dramática de São Paulo (1959), Lúcia Mello fez parte do primeiro quadro docente do CAD, onde lecionou durante quatro anos as disciplinas de Dicção, Técnica Vocal e Interpretação Teatral.  A artista paulista foi uma das primeiras diretoras teatrais profissionais atuantes em Porto Alegre e uma grande incentivadora dos jovens artistas locais. No curso de teatro da UFRGS dirigiu, entre 1961 e 1963, três grandes montagens muito elogiadas pela imprensa: Auto da Moralidade da Embarcação do Inferno (Gil Vicente), O processo de Lucullus (Bertolt Brecht) e Quatro pessoas passam enquanto as lentilhas cozinham (Stuart Walker).  No circuito profissional ganhou destaque na direção de As Cartas Marcadas ou Os assassinos (1961) e A Terra Devorada (1963), textos do jovem dramaturgo Ivo Bender, que viu pela primeira vez as suas obras encenadas. Após breve temporada no sul, Lúcia Mello retornou a São Paulo e desenvolveu uma longa carreira de atriz em espetáculos, novelas e filmes, como o clássico A Moreninha (1970), de Glauco Mirko Laurelli. No teatro podemos destacar a sua atuação no espetáculo Marat-Sade (1967), de Ademar Guerra. Na televisão participou de inúmeras novelas como: Nino, o Italianinho (TV Tupi, 1969), A Fábrica (TV Tupi, 1971) e Pecado Rasgado (TV Globo, 1978). Na TV Cultura ficou conhecida pelos populares programas de teleteatro e suas personagens cômicas. Alba Rosa (1936-2019), atriz egressa do CAD no ano de 1964, quando entrevistada por mim no ano de 2016, citou a professora Lúcia Mello como uma “figura pitoresca” e muito engajada nas atividades do curso de teatro: Ela entrava batendo aquele sapatinho dela e falando. Todo mundo gostava dela, eu também gostava! A gente dizia: ‘Lá vem a maluca!’ Ela mostrava muitas coisas para a gente, de valores, de pesquisa. Ela pesquisou Qorpo Santo. Ela dava aula de dicção, mas se metia em tudo que é coisa. Legendas das fotos: Lúcia Mello. Acervo Orias Elias. Lúcia Mello (com colar) e  turma de estudantes do CAD (1962). Acervo Antônio Carlos de Sena. Cena de Auto da Moralidade da Embarcação do Inferno, direção Lúcia Mello (1961). Acervo DAD. Cena de O processo de Lucullus, direção Lúcia Mello (1963). Acervo DAD. Aracy Balabanian, Lúcia Melo, Lima Duarte e Dina Lisboa na novela  A Fábrica /TV Tupi (1971). Acervo Orias Elias. SERVIÇO – DAD, História e Memória  Lançamento do livro: dia 22 de maio, 17hExposição de seg a sex das 9h às 19h […]

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