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Recomendações da semana #56

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Recomendações da semana #56 Projeto Casa Ramil lança o clipe de Estrela, Estrela. Foto: Reprodução

CLIPE

Estrela, Estrela | Casa Ramil

Kleiton, Kledir, Vitor, Ian, Gutcha, Thiago e João Ramil acabam de lançar o clipe de Estrela, Estrela, música composta por Vitor Ramil e já gravada, além do autor, por Gal Costa, Mercedes Sosa, Milton Nascimento e Maria Rita. É o terceiro clipe lançado pelo projeto Casa Ramil na pandemia e filmado com cada integrante na sua casa – em Pelotas, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

No final de 2016, o grupo se reuniu na casa de veraneio da família na praia do Laranjal, em Pelotas, para começar a dar forma a uma antiga ideia da produtora, irmã e tia Branca Ramil: proporcionar à matriarca da família, dona Dalva Ramil, então com 90 anos, a experiência de reviver o ambiente de música quase ininterrupta que ela e o marido, Kleber Ramil, estimularam os filhos a criar em casa. Mas a ideia não se limitava a esse encontro: a partir dessa retomada do convívio familiar pautado pela música, seria montado um espetáculo que tivesse o significado de homenagem e agradecimento a dona Dalva.

O show Casa Ramil já foi assistido em Pelotas, São Paulo e Porto Alegre. O espetáculo também foi assistido por uma multidão no Réveillon de 2020, na beira do Guaíba, na capital gaúcha.

Assista ao clipe de Estrela, Estrela aqui.

SINGLE

Coração Vagabundo e Negro Amor | Gal Costa, Rubel e Jorge Drexler

Gal Costa, Rubel e Jorge Drexler lançam dois singles de "Gal 75". Foto: Biscoito Fino/Divulgação
Gal Costa, Rubel e Jorge Drexler
lançam dois singles de “Gal 75”.
Foto: Biscoito Fino/Divulgação

Dois novos singles do projeto que Gal Costa vem lançando desde 13 de novembro chegaram às plataformas digitais nesta sexta-feira (18/12). O lançamento dá sequência às comemorações dos 75 anos da cantora e tem o título provisório de Gal 75. Lançados aos pares, com direção artística de Marcus Preto, os singles reúnem dez artistas de diferentes gerações relendo clássicos gravados pela baiana em seus 55 anos de carreira fonográfica – e serão editados em formato físico (LP e CD) em fevereiro de 2021, pela gravadora Biscoito Fino. Os convidados da vez de Gal são Rubel e Jorge Drexler.

O cantor e compositor fluminense Rubel – que já tinha participado do projeto na fornada de julho, participando de uma versão ao vivo do hit Baby – volta em dueto com a anfitriã em Coração Vagabundo, mais uma canção de Caetano Veloso, originalmente lançada no álbum Domingo (1967), o primeiro de Gal e Caetano. Já ao cantautor uruguaio Jorge Drexler coube o desafio de gravar com Gal, em perfeito português, a canção Negro Amor, versão de Caetano e Péricles Cavalcanti para It’s All Over Now, Baby Blue, de Bob Dylan.

A gravação original foi lançada em 1977, no LP Caras e Bocas. Em Madri, onde vive, Drexler registrou sua participação – e o músico ainda escreveu em espanhol uma décima (estrofe com dez versos) em homenagem a Gal, que em português ficou assim:

Boca de carmim profundo,
noite profunda o cabelo,
é uma voz puro desejo:
todo o desejo do mundo.
Naquele primeiro segundo
que ouvi seu canto floral
– feito de seda e cristal –
meu coração juvenil
pensou “já entendo o Brasil:
Brasil é a voz de Gal”.

Ouça Coração Vagabundo aqui.
Ouça Negro Amor aqui.

DISCO

Barraco Barroco | Túlio Mourão

Túlio Mourão lança álbum "Barraco Barroco". Foto: Lorena Dini/Divulgação
Túlio Mourão lança álbum “Barraco Barroco”. Foto: Lorena Dini/Divulgação

“Anarquia criativa, impulso de experimentar, eliminar distâncias e conciliar antagonismo” é como Túlio Mourão define Barraco Barroco, título do novo álbum do músico recentemente lançado em todas as plataformas digitais.

Pianista, compositor, arranjador, o instrumentista mineiro é ex-integrante da banda Os Mutantes e já tocou nos grupos de Milton Nascimento, Maria Bethânia, Chico Buarque, Ney Matogrosso e Fagner. Barraco Barroco reata conexões importantes na trajetória de Mourão, como a música erudita e a instrumental e o rock progressivo dos anos 1970.

O CD passa por diversas atmosferas, começando pelas faixas A Saga Ibérica e Tocata Poente das Araras, inspiradas na música espanhola. Em paisagem sonora similar, vem Serenata Sevilhana, que conta com participação do violonista Juarez Moreira. Já para a elaborada harmonia de Céu de Cacos de Vidro, Mourão convida o amigo de adolescência Toninho Horta, que, com a sonoridade inconfundível de sua guitarra, transforma a música em uma homenagem a Belo Horizonte.

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