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Um estudo da ideologia fascista na Itália de 1922

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Um estudo da ideologia fascista na Itália de 1922 Foto: Bopitempo/Divulgação
LIVRO | Crítica do Fascismo, de Alysson Leandro Mascaro Lançada em outubro, mês que se completam cem anos da Marcha sobre Roma – episódio que simboliza a ascensão do fascismo –, a nova obra do jurista Alysson Leandro Mascaro é um estudo dessa ideologia que chegou ao poder na Itália em 1922 pelo prisma marxista, em que o autor sistematiza as variadas análises e interpretações sobre o nazifascismo, apontando as diferenças entre as leituras liberais, as voluntaristas e as do marxismo. A proposta de Crítica do Fascismo (Boitempo, 160 páginas, R$ 51) é organizar uma teoria geral crítica a respeito desse movimento, com base em um trajeto de reflexões que vem do século 20 até os dias de hoje. Composta de sete capítulos, a obra começa apresentando as teorias críticas do fascismo, mostrando suas filiações filosóficas e políticas, suas proximidades e diferenças. No quinto capítulo, o leitor tem acesso à conferência Mascaro proferiu na Faculdade de Direito da USP a respeito de fascismo e subjetividade jurídica. Na sequência, trata das abordagens do filósofo esloveno Slavoj Žižek sobre o movimento para então terminar o livro com uma reflexão crítica e materialista sobre os direitos humanos e a pretensão de que o direito e as instituições salvariam a sociedade das contradições extremas do capitalismo – como é o caso justamente das contradições fascistas. LIVRO | Uma Temporada no Congo, de Aimé Césaire Foto: Temporal/Divulgação Publicada em 1967, a peça Uma Temporada no Congo (Temporal, tradução de João Vicente, Juliana Estanislau de Ataíde Mantovani e Maria da Glória Magalhães dos Reis, 232 páginas, R$ 64) abarca cronologicamente os acontecimentos que se deram na República Democrática do Congo entre 1959 e 1961. Dividido em três atos, o texto de Aimé Césaire (1913 – 2008) retoma os eventos políticos da independência e da subsequente nomeação de Patrice Lumumba como primeiro-ministro, indo até o assassinato do líder congolês – que resistiu e lutou pela libertação de seu país, colonizado durante 80 anos pela Bélgica. Nascido na Martinica, o dramaturgo e poeta Césaire conta essa história congolesa desde as vésperas da independência, em 1959, até o assassinato de Lumumba, em 17 de janeiro de 1961. A obra destaca os meandros políticos que conduziram o país a um golpe de Estado, perpetrado com a conivência – quando não ingerência – das potências ocidentais e da ONU, em um movimento insuflado por uma distorcida retórica anticomunista. Escrita em 1966, em concomitância ao processo da montagem teatral, a peça é a terceira escrita pelo autor, precedida por Et les Chiens se Taisaient (“E os Cães se Calavam”), de 1946, e A Tragédia do Rei Christophe, de 1963, ambas sobre o Haiti, e sucedida por Une Tempête (“Uma Tempestade”), de 1969 – recriação do clássico A Tempestade, de Shakespeare, pela perspectiva da luta do povo negro. DISCO | Estuário, de Tonio de Aguiar Foto: Tratore/Divulgação Segundo álbum do músico e compositor Tonio de Aguiar, Estuário chegou às plataformas de streaming nesta quinta-feira (24/11). Muito mais do que pseudônimo, Tonio é o nome artístico do diplomata brasileiro Antonio de Aguiar Patriota. Com 11 faixas […]

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