MARGS promove exposição “Trindade do Tempo – ou, um Torus”

A exposição Trindade do Tempo – ou, um Torus, com curadoria da Ío (o duo de artistas Laura Cattani e Munir Klamt), será inaugurada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), no sábado (9/12), às 10h30, seguindo em exibição até 10 de março de 2024. Apresentando uma série de fotografias, as obras acompanham o destino de três alianças, duas em ouro e uma em prata, gravadas com a data e o título da obra, lançadas ao mar de um barco pesqueiro, na costa da praia de Garopaba (SC). As visitas acontecem nas Salas Negras no 1º andar, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h com entrada gratuita.

Em parceria com o Banrisul e o Instituto Cultural Torus, a mostra é parte da ampla programação comemorativa ao longo do próximo ano, alusiva ao aniversário de 70 anos do MARGS. Assim, se insere no objetivo de explorar processos curatoriais voltados à experimentação de estratégias expositivas em contexto museológico.

O trabalho também fez parte do projeto virtual e coletivo Tempo como verbo, realizado pelo Instituto Cultural Torus entre 2020 e 2021, no contexto da pandemia e das leis emergenciais voltadas ao setor cultural. Com o objetivo de trazer Trindade do tempo à exibição pública revisitando também a experiência do Tempo como verbo, serão realizados 3 movimentos entre dezembro e março, cada um resultando em uma nova proposta expositiva, com outras obras e intervenções. Os artistas propõem, também, em colaboração com o Núcleo Educativo e de Programa Público do Museu, diversas ações, atividades, proposições e eventos artísticos.

O 1º movimento, que marca a abertura da exposição, apresenta a obra em diálogo com outros trabalhos do Acervo do MARGS, reunindo os artistas Albano Afonso, Anthony Arrobo Veléz, Bruno Borne, Carla Chain, Carlos Fajardo, Claudia Paim, Dione Veiga Vieira, Libindo Ferrás, Marina Camargo e Rodolpho Bernardelli.

O projeto dá ainda prosseguimento ao programa Poéticas do agora, que desde 2019 destaca produções que investem na pesquisa e experimentação de linguagem. As exposições anteriores pelo programa foram Bruno Borne — Ponto vernal, Bruno Gularte Barreto — 5 Casas, Estêvão da Fontoura: DESOBECIÊNCIA – Arte e ciência no tempo presente, Denilson Baniwa — INÍPO: Caminho de transformação, Guilherme Dable — Não um tempo, mas um lugar e Camila Proto — TERRALÍNGUA.