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Ninguém está preparado para “A Máfia dos Tigres”

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Ninguém está preparado para “A Máfia dos Tigres”
Você não está preparado para ver A Máfia dos Tigres – ninguém está. Mesmo assim, você tem que assisti-la – como fizeram 34,3 milhões de norte-americanos nos 10 primeiros dias em que essa série bizarra foi disponibilizada pelo Netflix. Aqui no Brasil, a produção também está fazendo sucesso na plataforma de streaming e virou tema de acalorados debates nas redes sociais. Em sete episódios, a série documental conta a história de Joe Exotic, o Tiger King do nome original da produção, ex-proprietário de um zoológico particular de grandes felinos. Figura excêntrica, de caráter reprovável, o personagem-título é apenas o abre-alas do desfile de uma fauna de homens e mulheres perturbadoramente gananciosos, ególatras e inescrupulosos, dispostos a fazer qualquer coisa – roubar, incendiar e matar – na briga por notoriedade no triste mercado da exibição pública de animais selvagens como leões, tigres e panteras em zoos nos Estados Unidos. Partindo da rivalidade entre Joe e Carole Baskin, ativista dos direitos dos animais ameaçada de morte pelo empresário, os diretores Eric Goode e Rebecca Chaiklin constroem uma lógica narrativa para as trajetórias insensatas de gente que vive de som e fúria no coração da chamada “América profunda”. Ao mergulhar nas águas turvas de um negócio deplorável e escuso, A Máfia dos Tigres traz à tona a vulgaridade de uma sociedade obcecada pela afluência. Assista ao trailer de A Máfia dos Tigres:

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