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Poetas gaúchos no Festival Arte como Respiro – Poesia Surda

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Poetas gaúchos no Festival Arte como Respiro – Poesia Surda Keli Teixeira da Silva apresenta "Se Olhar Mulher". Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

A programação do Festival Arte como Respiro – edição de Poesia Surda estreia neste sábado (10/10), às 17h, no site do Itaú Cultural.

A partir deste lançamento, uma nova leva de poesias é apresentada ao público nos sábados seguintes deste mês, sempre no mesmo horário, distribuída em quatro eixos temáticos: Empoderamento Feminino, no dia 10, Empoderamento Surdo, no dia 17, Cotidianos, no dia 24, e Reflexões Poéticas, no dia 31 de outubro.

Os trabalhos de cada um destes grupos são disponibilizados para acesso do público por 15 dias e são apresentados pelo educador, surdo, pedagogo, ativista, ator e poeta Edinho Santos.

As obras reunidas na estreia dialogam com o empoderamento feminino e dele participam 12 poetas. Nas poesias, temas como liberdade, corpo e gênero se entrelaçam à experiência de mulheres surdas, ampliando as percepções sobre o que significa, de fato, tal empoderamento e quanto este conceito deve ser entendido de forma abrangente e plural, levando em conta diferenças, percepções e vivências. 

Participam da estreia Ana Clara Feitosa Palhares, com Feminicídio, e Natália Carvalho Lóssio de Alencar, com Girassol, as duas naturais do Distrito Federal; Angela Eiko Okomura, com Dia Internacional da Mulher, de Santa Catarina; Cinthia de Oliveira Ramos Kazan, com Amor Próprio, do Rio de Janeiro; Cristiane Esteves de Andrade, com Descoberta, e Lara Gomes Silva, com Rótulos, ambas de São Paulo; e Keli Teixeira da Silva, com Se Olhar Mulher, do Rio Grande do Sul.

De Pernambuco, participam Letícia Lima Nascimento, com Uma Flor que tem nome, Luana Albuquerque Corrêa dos Santos, com Sobre lágrimas e sororidade, Yanna Bárbara de Souza Porcino, com Padrão de Beleza. Ainda, Marina Figueiredo de Souza, com Encanto da flor, do Ceará, e Tamara Pereira da Silva Machado, com Luta feminista, da Paraíba.

Todas as poesias são interpretadas em Língua Brasileira de Sinais ou em Visual Vernacular, também chamado de Libras 3D, um recurso artístico e poético próprio das línguas de sinais. Ele não tem tradução direta, pois, neste caso, a imagem equivale ao discurso, sendo assim, somente as apresentações em Libras contam com legenda.

Os 35 artistas reunidos nesta edição foram contemplados dentro do edital, realizado pela instituição para apoiar artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia. Neste segmento, no total, 99 poetas foram selecionados e suas obras irão sendo apresentadas em edições futuras deste festival.

sábado, 10 a 31 de outubro de 2020 | 17h00

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