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Três (ou mais) perguntas para Felipe Puperi

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Três (ou mais) perguntas para Felipe Puperi
O músico e produtor Felipe Puperi disponibilizou há pouco mais um single do álbum Inteiro Metade – primeiro disco inteiro de seu projeto Tagua Tagua, que será lançado pela Natura Musical. Mesmo Lugar é a faixa que abre o disco e recupera referências da soul music. Vocalista e compositor da banda Wannabe Jalva por sete anos, banda que esteve no Lollapalooza 2013, o gaúcho Puperi deu início em 2017 ao seu projeto solo, radicado em São Paulo. Desde então, já lançou os EPs Tombamento Inevitável (2017) e Pedaço Vivo (2018). Como Tagua Tagua, já passou por diversas cidades brasileiras – como São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro – e por festivais de música pelo Brasil, como Fervura Feira Noise, Suíça Bahiana e MECA Maquiné. Em 2019, além de ter realizado shows nas cidades de Lisboa e Porto, em Portugal, também fez sua primeira turnê nos Estados Unidos – onde se apresentou no Brasil Summerfest NYC, abriu dois shows para The Growlers e tocou no Baby’s All Right, famoso reduto de músicos localizado no Brooklyn. Na entrevista a seguir, compositor e produtor musical comenta a respeito do primeiro disco do Tagua Tagua, faz um balanço de sete anos com a Wannabe Jalva e especula sobre o futuro da música pós-coronavírus. Tanto Inteiro Metade quanto agora Mesmo Lugar, singles de seu primeiro disco solo, têm forte influência da soul music, com toques eletrônicos. Essa vai ser a tônica do álbum Inteiro Metade? Eu diria que metade do álbum tem essa característica. Gosto muito desse gênero, as coisas que mais escuto vêm do soul, principalmente discos e artistas dos anos 1960 e 1970. Mas também tem espaço pra outras experimentações no álbum, músicas baseadas em samples, canções mais densas e com outros estilos de levadas. Quantas faixas o novo trabalho terá? Quem toca no disco com você? Há participações especiais? O disco vai ter nove faixas, todas autorais. Tem tempo que venho idealizando um trabalho maior, até então só tinha lançado EPs e singles. Foi importante amadurecer o que quero dizer com esse projeto e como enxergo ele no mundo. Participam do disco Leo Mattos, na bateria e percussões, João Augusto, no baixo em algumas canções e guitarras noutras, e um naipe de sopros composto por Mauro Oliveira, no sax, Diego Calderoni, no trombone, e Reynado Izeppi, no trompete. A mix foi de Tiago Abrahão e a master de Brian Lucey. Por se tratar de um trabalho íntimo em relação a conceito e ideias de letras, optei por não ter participações de fora. Coincidentemente, a letra de Mesmo Lugar fala do reencontro do indivíduo com ele mesmo, uma boa reflexão para estes tempos de distanciamento social. Você pode comentar qual é a temática das canções desse álbum? Foi uma coincidência grande essa questão da letra de Mesmo Lugar, pois compus essa música há um ano. O disco fala basicamente de ressignificar pessoas na vida, de entender que todos vamos viver o final de um relacionamento se não uma, algumas vezes nessa […]

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