Amostra aponta alto índice de assassinatos sem solução no RS

O Monitor da Violência do G1 fez um recorte sobre todos os casos de homicídio, latrocínio, feminicídio, morte por intervenção policial e suicídio ocorridos no país de 21 a 27 de agosto de 2017. Das 1.195 vítimas fatais no período, 82 morreram no Rio Grande do Sul. Passados dois anos, em 40% dos casos, a autoria do crime desse intervalo ainda não foi definida. Desconsiderando os suicídios, foram 60 casos de mortes violentas. Desses, 24 seguem sem autoria definida, enquanto 36 tiveram os autores apontados, segundo o levantamento. De lá para cá, a situação melhorou, conforme a chefe da Polícia Civil, delegada Nadine Anflor. “Tivemos uma melhora significativa dos indicadores de criminalidade e das elucidações”, afirmou. De acordo com ela, esses índices estão superiores a 70% em Porto Alegre. Menos violência – Paralelo à elucidação dos casos, há no RS – e no Brasil – uma tendência de redução nas mortes violentas desde 2017. Considerando o mês inteiro de agosto de 2017, foram 201 vítimas de homicídio no Estado. Menos que o pico de 239 registrados em agosto de 2015, e muito superior às 117 mortes que houve em agosto deste ano, segundo a Secretaria de Segurança Pública. O declínio, no entanto, não se dá por medidas do atual governo federal, na opinião do Instituto Igarapé. Para os pesquisadores, há uma espécie de “correção” nesses números, já que 2017 foi excepcionalmente alto. Em um cenário complexo, fatores macroeconômicos e, principalmente, medidas estruturais tomadas pelos estados ajudam a evitar assassinatos. O caminho, porém, é longo. E a solução não passa por estratégias essencialmente repressivas. Você também precisa saber Transporte público – A Carris registrou lucro líquido de 124 mil reais em agosto, o que não acontecia há sete anos. Apesar do resultado positivo no mês, o déficit da companhia de transporte público de Porto Alegre é de 11,2 milhões de reais nos primeiros oito meses do ano. Os números foram divulgados ontem na coletiva para apresentação da empresa Maciel Auditores, que fará estudos de viabilidade econômico-financeira, jurídica, contábil e técnico operacional da Carris. “Se privatizarmos a Carris, será com uma base racional e, se não privatizarmos, também”, afirmou o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Menos vereadores – Os 15 vereadores de Sapiranga, na Região Metropolitana, decidiram unanimemente ontem por diminuir o número de parlamentares para a próxima legislatura. A partir das eleições de 2020, a cidade vai eleger apenas 11 candidatos. No projeto inicial, discutido em assembleia pública, a ideia era diminuir para apenas 9 cadeiras, mas houve negociação na votação final. De acordo com a Câmara, a economia durante os próximos quatro anos deve chegar a 2,5 milhões de reais. Pela Constituição Federal, o número máximo de vereadores para municípios de até 80 mil habitantes – Sapiranga tem um pouco menos do que isso – é justamente 15. Adoção responsável – Foi aprovado ontem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa um projeto de lei para estimular a posse responsável de animais domésticos (????) nas escolas estaduais […]