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As vendas minguaram na Páscoa

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As vendas minguaram na Páscoa O feriadão de Páscoa trouxe dois números preocupantes para a economia do RS. O primeiro foi o resultado da tradicional Feira do Peixe de Porto Alegre, que registrou uma queda de 6,4% na venda de pescados. O outro foi o balanço divulgado pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), que mostrou que a comercialização de ovos, bombons e outros alimentos típicos da festa de ontem ficaram estagnadas em relação ao ano anterior no Rio Grande do Sul. Os números refletem a lenta retomada da economia em todo o País. Uma pesquisa do IBGE divulgada semana passada revelou que o setor de comércio vem dando sinais de fraqueza – depois de um avanço de 0,4% em janeiro, não teve variação em fevereiro. Para frente, a expectativa do PIB em 2019 segundo analistas ouvidos pelo Banco Central caiu de 2,53% no começo do ano para 1,95% na primeira quinzena de abril. Na edição de final de semana da Zero Hora, uma reportagem tentou explicar por que o Brasil não retoma o crescimento. Um dos principais motivos apontados por especialistas foi a frustração do mercado em relação à capacidade de articulação do Executivo.A economista liberal Elena Landau criticou a falta de ações do governo federal para a retomada do crescimento. “Está pior na área econômica do que se imaginava. Agora ficou tudo vinculado à Previdência. O país só vai discutir o resto depois. É um erro. Estamos em abril, parados em torno da Previdência”, afirmou.Para piorar, há o cenário global pouco favorável, que vai frear as exportações e pode impactar diretamente no resultado do PIB do RS. Você também precisa saber Contas públicas – A Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa deve considerar inconstitucional os projetos propostos pelo deputado Sebastião Melo (MDB) que sustariam reajustes salariais de 16,38% concedidos a integrantes de Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública do RS. A proposta, considerada “pirotecnia” pelo desembargador Túlio Martins, do TJRS, visa amenizar o impacto de R$ 250 milhões com este aumento automático – gerado em efeito-cascata após o reajuste salarial dos ministros do STF. Telefonia – Entre dezembro do ano passado e abril deste ano, 4,7 mil orelhões foram retirados das ruas de Porto Alegre. Restam apenas 1.175 cabines públicas nas ruas da cidade, segundo reportagem publicada pela GaúchaZH com dados da Anatel.  A maioria dos aparelhos agora está em locais protegidos, como shopping centers, e não mais nas ruas. O desaparecimento dos orelhões está acontecendo com a benção do governo federal, que liberou as empresas a parar de investir nos equipamentos em troca de levar o sinal 4G para municípios do interior. Inovação – Pesquisa divulgada pela KPMG revelou que o RS é o estado da Região Sul que reúne o maior número de startups desenvolvendo projetos da Indústria 4.0 – a chamada quarta fase da revolução industrial. Das empresas brasileiras que desenvolvem soluções em áreas como internet das coisas, big data, inteligência artificial, robótica e realidade aumentada, entre outras tecnologias, 11,6% estão localizadas em solo gaúcho. Nacionalmente, o Rio Grande do Sul está empatado […]

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O feriadão de Páscoa trouxe dois números preocupantes para a economia do RS. O primeiro foi o resultado da tradicional Feira do Peixe de Porto Alegre, que registrou uma queda de 6,4% na venda de pescados. O outro foi o balanço divulgado pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), que mostrou que a comercialização de ovos, bombons e outros alimentos típicos da festa de ontem ficaram estagnadas em relação ao ano anterior no Rio Grande do Sul. Os números refletem a lenta retomada da economia em todo o País. Uma pesquisa do IBGE divulgada semana passada revelou que o setor de comércio vem dando sinais de fraqueza – depois de um avanço de 0,4% em janeiro, não teve variação em fevereiro. Para frente, a expectativa do PIB em 2019 segundo analistas ouvidos pelo Banco Central caiu de 2,53% no começo do ano para 1,95% na primeira quinzena de abril. Na edição de final de semana da Zero Hora, uma reportagem tentou explicar por que o Brasil não retoma o crescimento. Um dos principais motivos apontados por especialistas foi a frustração do mercado em relação à capacidade de articulação do Executivo.A economista liberal Elena Landau criticou a falta de ações do governo federal para a retomada do crescimento. “Está pior na área econômica do que se imaginava. Agora ficou tudo vinculado à Previdência. O país só vai discutir o resto depois. É um erro. Estamos em abril, parados em torno da Previdência”, afirmou.Para piorar, há o cenário global pouco favorável, que vai frear as exportações e pode impactar diretamente no resultado do PIB do RS. Você também precisa saber Contas públicas – A Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa deve considerar inconstitucional os projetos propostos pelo deputado Sebastião Melo (MDB) que sustariam reajustes salariais de 16,38% concedidos a integrantes de Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública do RS. A proposta, considerada “pirotecnia” pelo desembargador Túlio Martins, do TJRS, visa amenizar o impacto de R$ 250 milhões com este aumento automático – gerado em efeito-cascata após o reajuste salarial dos ministros do STF. Telefonia – Entre dezembro do ano passado e abril deste ano, 4,7 mil orelhões foram retirados das ruas de Porto Alegre. Restam apenas 1.175 cabines públicas nas ruas da cidade, segundo reportagem publicada pela GaúchaZH com dados da Anatel.  A maioria dos aparelhos agora está em locais protegidos, como shopping centers, e não mais nas ruas. O desaparecimento dos orelhões está acontecendo com a benção do governo federal, que liberou as empresas a parar de investir nos equipamentos em troca de levar o sinal 4G para municípios do interior. Inovação – Pesquisa divulgada pela KPMG revelou que o RS é o estado da Região Sul que reúne o maior número de startups desenvolvendo projetos da Indústria 4.0 – a chamada quarta fase da revolução industrial. Das empresas brasileiras que desenvolvem soluções em áreas como internet das coisas, big data, inteligência artificial, robótica e realidade aumentada, entre outras tecnologias, 11,6% estão localizadas em solo gaúcho. Nacionalmente, o Rio Grande do Sul está empatado […]

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