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Ataques a bancos diminuem, mas terror persiste no interior

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Ataques a bancos diminuem, mas terror persiste no interior A pequena Porto Xavier, município do Noroeste do Rio Grande do Sul, viveu um dia de terror esta semana. Na quarta-feira, uma quadrilha invadiu a tiros a agência do Banco do Brasil da cidade. Dentro do banco, funcionários e clientes foram feitos reféns. Do lado de fora, pedestres foram obrigados a fazer um cordão humano. Na perseguição aos criminosos, o soldado Fabiano Heck Lunkes, de 34 anos, faleceu com um tiro no tórax.Episódios como este, com direito a tiroteios e uso de explosivos, se tornaram frequentes. Neste podcast da Rádio Gaúcha publicado recentemente os repórteres Cid Martins e Jocimar Farina apuraram que, entre 2009 e 2018, o Rio Grande do Sul registrou ao todo 1.904 ataques a banco.Cidades pequenas, como Porto Xavier, se tornaram o alvo preferencial. Dos 331 municípios com até 10 mil habitantes, 197 tiveram agências bancárias atacadas, conforme levantamento publicado por GaúchaZH. Ou seja, seis em cada dez cidades desse porte já tiveram pelo menos um assalto às suas agências, muitos dos quais nos moldes do “novo cangaço”. Do ano passado para cá, a inteligência da Polícia tem atuado mais nessas situações. Em 2018, uma operação secreta da Brigada Militar chegou a deslocar um helicóptero à região de Ibiraiaras, onde, após um assalto, seis criminosos foram mortos. Um bancário levado como refém também foi morto, e ontem descobriu-se que o tiro que o matou partiu de uma arma das forças policiais. Apesar do cenário preocupante no interior, no geral há um alento: os dados da Secretaria de Segurança Pública apontam que as ocorrências de furto e roubo a bancos vêm caindo. Em 2015, foram 351 ataques, enquanto que no ano passado houve 168. A tendência de queda persiste em 2019: no primeiro trimestre do ano foram 13 roubos a banco, dois a menos que no mesmo período de 2018. Você também precisa saber Combate ao racismo – A Polícia Federal investiga a autoria de frases racistas encontradas no banheiro feminino da Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Maria ontem. É, pelo menos, a terceira vez desde 2017 que mensagens preconceituosas são achadas em dependências da universidade.   Inflação – Porto Alegre registrou o mais alto índice do IPCA-15 de abril dentre as capitais estudadas pelo IBGE: 1,27%. A alta, segundo o instituto, foi puxada principalmente pelo aumento de 4,02% nos custos de manutenção dos transportes, com destaque para o preço dos combustíveis. Só a gasolina subiu quase 10% na comparação com março.   Previdência –  Daniel Trzeciak (PSDB), Darcisio Perondi (MDB), Giovani Cherini (PR), Henrique Fontana (PT), Jerônimo Goergen (PP) e Marcelo Moraes (PTB) são os seis deputados gaúchos que integram a comissão especial que debaterá a Reforma da Previdência. Composto por 49 parlamentares titulares e o mesmo número de suplentes, o colegiado debaterá o texto proposto pelo governo que, se aprovado na comissão, seguirá para o plenário da Casa. Empresas públicas – Passadas 115 dias da posse, o governador Eduardo Leite (PSDB) ainda não definiu o nome do presidente da Procergs, a estatal de tecnologia da informação do Estado. Um dos motivos para […]

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A pequena Porto Xavier, município do Noroeste do Rio Grande do Sul, viveu um dia de terror esta semana. Na quarta-feira, uma quadrilha invadiu a tiros a agência do Banco do Brasil da cidade. Dentro do banco, funcionários e clientes foram feitos reféns. Do lado de fora, pedestres foram obrigados a fazer um cordão humano. Na perseguição aos criminosos, o soldado Fabiano Heck Lunkes, de 34 anos, faleceu com um tiro no tórax.Episódios como este, com direito a tiroteios e uso de explosivos, se tornaram frequentes. Neste podcast da Rádio Gaúcha publicado recentemente os repórteres Cid Martins e Jocimar Farina apuraram que, entre 2009 e 2018, o Rio Grande do Sul registrou ao todo 1.904 ataques a banco.Cidades pequenas, como Porto Xavier, se tornaram o alvo preferencial. Dos 331 municípios com até 10 mil habitantes, 197 tiveram agências bancárias atacadas, conforme levantamento publicado por GaúchaZH. Ou seja, seis em cada dez cidades desse porte já tiveram pelo menos um assalto às suas agências, muitos dos quais nos moldes do “novo cangaço”. Do ano passado para cá, a inteligência da Polícia tem atuado mais nessas situações. Em 2018, uma operação secreta da Brigada Militar chegou a deslocar um helicóptero à região de Ibiraiaras, onde, após um assalto, seis criminosos foram mortos. Um bancário levado como refém também foi morto, e ontem descobriu-se que o tiro que o matou partiu de uma arma das forças policiais. Apesar do cenário preocupante no interior, no geral há um alento: os dados da Secretaria de Segurança Pública apontam que as ocorrências de furto e roubo a bancos vêm caindo. Em 2015, foram 351 ataques, enquanto que no ano passado houve 168. A tendência de queda persiste em 2019: no primeiro trimestre do ano foram 13 roubos a banco, dois a menos que no mesmo período de 2018. Você também precisa saber Combate ao racismo – A Polícia Federal investiga a autoria de frases racistas encontradas no banheiro feminino da Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Maria ontem. É, pelo menos, a terceira vez desde 2017 que mensagens preconceituosas são achadas em dependências da universidade.   Inflação – Porto Alegre registrou o mais alto índice do IPCA-15 de abril dentre as capitais estudadas pelo IBGE: 1,27%. A alta, segundo o instituto, foi puxada principalmente pelo aumento de 4,02% nos custos de manutenção dos transportes, com destaque para o preço dos combustíveis. Só a gasolina subiu quase 10% na comparação com março.   Previdência –  Daniel Trzeciak (PSDB), Darcisio Perondi (MDB), Giovani Cherini (PR), Henrique Fontana (PT), Jerônimo Goergen (PP) e Marcelo Moraes (PTB) são os seis deputados gaúchos que integram a comissão especial que debaterá a Reforma da Previdência. Composto por 49 parlamentares titulares e o mesmo número de suplentes, o colegiado debaterá o texto proposto pelo governo que, se aprovado na comissão, seguirá para o plenário da Casa. Empresas públicas – Passadas 115 dias da posse, o governador Eduardo Leite (PSDB) ainda não definiu o nome do presidente da Procergs, a estatal de tecnologia da informação do Estado. Um dos motivos para […]

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