Atrasa privatização da Trensurb; Trogildo é absolvido no TRE

O que você precisa saber hoje Trensurb – O processo de privatização da Trensurb sofreu um revés ontem. O edital para selecionar a empresa que fará a modelagem do leilão foi suspenso após o juiz federal Wilney Magno de Azevedo Silva, da 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro, acatar recurso do Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô-RS). Na análise do sindicato, o texto do Pregão Eletrônico 44/2019 contém vícios e nulidades. O prazo para as empresas apresentarem as propostas venceria hoje. A ideia inicial do governo era lançar o edital no primeiro semestre de 2020 e privatizar a empresa até o fim do ano que vem.Contas Públicas – Porto Alegre possui agora a sua própria Lei de Responsabilidade Fiscal. O Projeto de Lei Complementar do Executivo 014/18 foi aprovado ontem na Câmara Municipal por 21 votos favoráveis, nove contrários e duas abstenções. A nova lei estabelece metas de resultados entre receitas e despesas. Se as despesas com pessoal ultrapassarem o limite, o prefeito fica proibido conceder aumentos e criar cargos. O texto foi criticado por vereadores da oposição. Para Roberto Robaina (PSOL), “estabelecer cortes de despesas com pessoal que levem à demissão de servidores é algo grave, que cria inquietação no serviço público e não faz bem a Porto Alegre”.Vereador absolvido – Ainda sobre a Câmara: o Tribunal Regional Eleitoral do RS reformou, por unanimidade, a decisão em primeira instância e manteve o mandato do vereador e ex-presidente da Câmara, Cassio Trogildo (PTB). O processo vinha desde 2012, quando Trogildo foi acusado pelo MP de captação ilícita de votos. No ano seguinte, o TRE chegou a cassar o mandato do parlamentar, que manteve o cargo graças a uma liminar. Há pouco mais de um ano, o TSE manteve a cassação do mandato entre 2013 e 2016. Só que o petebista já havia sido reeleito. Ele, porém, está inelegível para concorrer em 2020. Ensino superior – A inauguração, no último sábado, de uma loja da Havan em Santa Maria foi marcada por ataques do empresário Luciano Hang às universidades federais. Em um discurso, ele teceu elogios a uma universidade privada da região, a Antonio Meneghetti Faculdade, afirmando que “não é uma faculdade em que as pessoas quanto mais estudam e ficam cada vez mais idiotas”. Na sequência, acusou os alunos das instituições públicas de serem manipulados. “As pessoas que iam para as universidades federais, lamentavelmente eram e ainda são doutrinadas para serem zumbis e para trabalhar dentro do governo, e para atrapalhar a iniciativa privada”. Hang discursava para colaboradores e autoridades, entre elas o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), que lamentou a declaração. “Foi uma fala extremamente infeliz. Sou formado pela UFSM e com muito orgulho. Fiquei chateado e constrangido”, afirmou. O vice-reitor da UFSM, Luciano Schuch, também reagiu: “foi um ataque aos nossos 28 mil alunos. Sem dizer que foi uma fala agressiva, infeliz e desnecessária. Isso reflete a mentalidade de quem não sabe o papel e a relevância da UFSM para Santa Maria e região”. Como reação, estudantes e professores protestaram ontem na Praça Saldanha Marinho.Ciência – Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria […]