Visita guiada ao mundo de Proust

Porto Alegre está vivendo algo raro: uma exposição de nível internacional que arrastaria multidões em qualquer centro cultural do mundo. “Caminhos de Proust”, na Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, é dessas joias da cultura que não aparecem todos os dias. Rio de Janeiro e São Paulo devem estar morrendo de inveja. Quem ama livros não pode perder. Não é só de Proust que se está falando, o que já seria suficiente, por óbvio, mas de um universo cultural encadeado. No caso, da grande obra do maior escritor francês do século XX, “Em busca do tempo perdido”, aos seus tradutores, como Mario Quintana e Erico Verissimo. Ao molhar Proust no café brasileiro de nossas predileções, um mundo de evocações se abre, levando aos tempos da Editora do Globo, a mais alta expressão da cultura livresca gaúcha, e outras recordações.

Para quem ainda possa não estar convencido, segue uma visita guiada a essa mostra fascinante ao alcance de todos ali no Centro Histórico de Porto Alegre, na velha e sempre faceira rua Riachuelo.

Divido este prêmio com o Matinal

Recebi ontem, no auditório Dante Barone, da Assembleia Legislativa do RS, o Prêmio ARI (Associação Riograndense de Imprensa) pela crônica “Como quem chega do nada”, publicada aqui neste espaço (leia aqui). Divido a distinção com toda a equipe do Matinal, em especial a Marcela, que me estimulou a concorrer. Dedico o texto à memória de meu colega de Rádio Guaíba Voltaire Porto Alegre, que nos deixou precocemente.