Como deve ser a retomada cultural em Porto Alegre

O que você precisa saber hoje MP-RS cobra da Prefeitura detalhamento de gastos contra a Covid-19 – Após articulação feita pelos deputados estaduais Tiago Simon (MDB) e Thiago Duarte (DEM), o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) deu até quinta-feira para a Prefeitura de Porto Alegre detalhar como está aplicando recursos destinados à criação de leitos de UTI no tratamento da Covid-19. Até agora, menos de 60% do valor recebido de repasses federais, estaduais e doações foi empenhado. Ao Correio do Povo, a Secretaria Municipal da Saúde negou que não estaria tomando providências para abrir novos leitos e afirma que o planejamento é chegar a 255 novas vagas de UTI. Ontem, Porto Alegre voltou a registrar aumento no número de internações de pacientes infectados e fechou o dia com novo recorde: 220 leitos ocupados em UTI com casos confirmados, além de 40 suspeitos. Já são 161 mortos pela Covid-19 na Capital, que, no sábado, registrou 50,6% de isolamento. A Capital segue na bandeira vermelha, classificação que se aplica a 15 regiões de acordo com a mais recente avaliação do governo do Estado. Apenas as regiões de Santa Maria, Ijuí, Uruguaiana, Lajeado e Bagé – que teve a primeira morte pela doença – ficaram na bandeira laranja. No fim de semana, 63 municípios entraram com recurso para sair da bandeira vermelha.Prefeitura usa dinheiro da saúde para propaganda – O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) também terá de se explicar sobre a utilização de recursos do Fundo Municipal de Saúde (FMS) para propaganda institucional da Prefeitura da Capital sem a autorização do Conselho Municipal de Saúde (CMS). O caso foi questionado pelo Ministério Público de Contas do RS (MPC-RS) na última sexta. O órgão solicitou ao Tribunal de Contas do RS (TCRS) a suspensão do investimento em propaganda. A campanha, lançada no final do ano passado, mostra ações do governo, e promete que a Prefeitura seguirá com reformas. O MPC-RS argumenta que, ao usar recursos do FMS, é preciso que o conteúdo se atenha a orientar a população em temas relacionados à saúde. O CMS também criticou o prefeito e afirmou que isso tem sido uma prática recorrente na gestão de saúde. Não é a primeira vez que os investimentos em publicidade da gestão Marchezan são questionados. No final do ano, a Prefeitura foi criticada por concentrar os gastos no final do mandato e por fazer campanhas de abrangência nacional. A licitação para agências previu investimento de 34 milhões para este ano. Em 2014, durante a Copa, o investimento foi de 15 milhões. Alerta para novas inundações no RS – Até o final da noite de ontem, a Defesa Civil Estadual mantinha o alerta de inundações para bacias e rios de diferentes pontos do Rio Grande do Sul. Os rios Taquari e das Antas são os que mais preocupavam o órgão. Já o nível do Guaíba registrou queda na medição realizada às 19h de ontem no Cais Mauá, chegando a 2,29m – no ponto, o nível normal é de 1,20m. Pré-candidatos à prefeitura de Porto Alegre, o deputado estadual Sebastião Melo (MDB) e o vice-prefeito Gustavo Paim (PP) visitaram a região das ilhas […]