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Descaso e desinformação levam pais a não vacinarem seus filhos no Rio Grande do Sul

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Descaso e desinformação levam pais a não vacinarem seus filhos no Rio Grande do Sul
Esquecimento, medo de efeitos colaterais, ou simplesmente, falta de tempo. Essas foram as justificativas mais comuns de mães, pais ou responsáveis que acabaram por não vacinar os seus filhos no Rio Grande do Sul, de acordo com uma pesquisa inédita feita pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) em 13 municípios gaúchos, incluindo Porto Alegre, no mês de setembro, e apresentada ontem.  Com o levantamento, a SES traçou um perfil de quem deixou atrasar alguma vacina: “A baixa adesão à vacinação predomina entre pais/responsáveis com idade abaixo de 25 anos, com baixo nível de escolaridade formal e renda, configurando a população de maior vulnerabilidade social”, indicou. A maioria das entrevistas foi feita com mães. Quando perguntados, os homens não sabiam informar a situação vacinal dos filhos. Em 10% das famílias pesquisadas, havia mais de uma criança com vacinas em atraso.  Cerca de 4% dos entrevistados contou que não via necessidade em vacinar as crianças por acreditar que as doenças estavam erradicadas. Mas as duas vacinas que mais estão em atraso no RS são a da gripe e a do sarampo – doenças que, como enfatizou a SES, estão em circulação no Estado. A secretaria relaciona o reaparecimento do sarampo no Rio Grande do Sul à baixa cobertura vacinal. “Acima de tudo temos que nos mobilizar, porque 59% das pessoas mostraram certo descaso sobre a importância da vacina”, afirmou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. Fake news – Tão ou mais grave quanto o descaso é a desinformação acerca das vacinas. A pesquisa indicou que 4,8% dos entrevistados acreditaram, ao menos em parte, em notícias falsas relacionadas às imunizações, o que acendeu o alerta na Pasta. “O governo pretende investir muito na informação, criar mecanismos que facilitem tirar dúvidas”, ressaltou Arita.  [yikes-mailchimp form=”1″] Você também precisa saber Violência contra a mulher – Enquanto a maioria dos índices criminais vem registrando uma queda constante no Rio Grande do Sul, o número de tentativas de feminicídio quase triplicou de setembro para outubro no Estado, passando de 14 para 41. Seis das tentativas ocorreram em Porto Alegre. O número de feminicídios consumados também cresceu de um mês para o outro, indo de sete para nove. Apesar da alta em outubro, de acordo com os dados da Secretaria de Segurança, tanto feminicídios, quanto estupros e lesões caíram na comparação com os primeiros 10 meses de 2018. Falando em violência contra a mulher, um homem foi preso ontem em Novo Hamburgo por ameaçar as cantoras Simone e Simaria nas redes sociais. A dupla fará show em Porto Alegre no dia 14 de dezembro.Iluminação pública –  O processo de parceria público-privada para modernizar a iluminação pública de Porto Alegre deve parar na justiça. A Prefeitura anunciou ontem a eliminação do consórcio vencedor da concorrência, o I.P. Sul, sob a argumentação de que não cumpriu as exigências do edital, e convocou a segunda colocada, a POA Luz. Em nota, o I.P. Sul, anunciou que irá recorrer da decisão e destacou ainda que a desclassificação irá gerar um prejuízo de 12 milhões de reais aos cofres públicos – a diferença do preço que o grupo propôs ao apresentado pelo […]

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