Como foi o último debate entre candidatos ao Governo do RS
Embate entre candidatos ao Piratini não trouxe maiores novidades, deixando clara aposta em estratégias traçadas anteriormente
O Grupo RBS realizou entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira o último debate entre os candidatos ao Governo do Rio Grande do Sul. Em um confronto sem muitas novidades, Eduardo Leite (PSDB) buscou enfatizar as ações de sua gestão na área econômica, enquanto Onyx Lorenzoni (PL) e Edegar Pretto (PT) voltaram a relacionar suas candidaturas ao plano nacional, com Bolsonaro e Lula, respectivamente. De acordo com a maioria das pesquisas, o Rio Grande do Sul deverá ter segundo turno. O primeiro ocorre no próximo domingo.
O Matinal cobriu o debate em tempo real, através do Twitter, com o jornalista Tiago Medina. A seguir, um resumo dos embates por blocos, organizados por fios da rede social
O debate iniciou em clima mais quente, com a participação dos três líderes nas pesquisas, com as estratégias já ficando claras: Onyx Lorenzoni voltou a abordar o suposto desvio no Fundeb em um confronto direto, alegação rechaçada por Eduardo Leite. Por sua vez, Edegar Pretto mirou em ataques a ambos candidatos, apresentando-se, sempre que possível, como candidato do ex-presidente Lula no RS:
No segundo bloco, os candidatos tiveram que responder sobre temas sorteados na hora. Em destaque, a ênfase da maioria dos candidatos em discurso contrário à privatização do Banrisul, e o início da tabelinha entre Roberto Argenta (PSC) e o senador Luis Carlos Heinze (PP).
Sem sofrer ataques, Vicente Bogo (PSB) mostrou-se mais argumentativo, em especial no terceiro bloco. Ele questionou o equilíbrio fiscal, defendido por Leite ao longo do debate, além de propor um combate à fome e à miséria num eventual primeiro ano da gestão:
Já era madrugada quando começou o quarto bloco, que voltou a ficar marcado pela nacionalização do debate. No momento mais áspero, Leite acusou Onyx de não falar a verdade e, em seguida, o ex-ministro desviou das acusações de Pretto ao governo Bolsonaro considerando-as uma “narrativa”.