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Fipe aponta alta de 1,2% do PIB, mas números são contestados

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Fipe aponta alta de 1,2% do PIB, mas números são contestados O Rio Grande do Sul teve uma alta de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 e produziu um total de R$ 445 bilhões. O dado, estimado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), foi divulgado pelo governo do Estado na sexta-feira (leia o relatório completo). O crescimento ficou levemente acima da média nacional, que fechou com 1,1%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o comércio puxou o crescimento, com alta de 5,6%. O indicador foi segurado por uma forte retração na agropecuária, de -4,2%. O tombo no setor, contudo, é contestado pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul). A entidade, que junto com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-RS) reclama de falta de transparência na metodologia utilizada, calcula que a queda do agronegócio foi de apenas 0,5%. “Para ter caído o que está apontado, teria de ter ocorrido alguma catástrofe”, afirma o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz.Vale lembrar: Quem fazia o cálculo até 2018 era a Fundação de Economia e Estatística (FEE), que foi extinta em 2018 no governo Sartori. Na época o Estado contratou a Fipe, ligada à Universidade de São Paulo (USP), por R$ 3,3 milhões, sem licitação, para assumir o levantamento. Desde então, a decisão é questionada, e até mesmo o IBGE rompeu o convênio de repasse de dados socioeconômicos utilizados para calcular o PIB.Em meio às contestações, o contrato de dois anos com a instituição paulista não deve ser renovado. Neste final de semana, Marta Sfredo publicou em sua coluna em Zero Hora que o Departamento de Economia e Estatística está trazendo técnicos que trabalhavam na FEE e assumirá a responsabilidade nas contas trimestrais do cálculo. O convênio com o IBGE, então, deverá ser retomado no fim do ano. Você também precisa saber Combustíveis – O conselho de administração da Petrobras aprovou na sexta-feira a venda de mais ativos da empresa. Na lista está a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de Canoas, além de outras sete refinarias. Uma vez feitas essas privatizações, o governo federal não terá mais controle sobre o preço de venda dos combustíveis para os postos. “Hoje, integrada, a Petrobras consegue administrar internamente o preço do petróleo no mercado. Dividindo a empresa, cada elo da cadeia vai querer ter lucro”, afirmou Fernando Maia da Costa, do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipreto-RS), que é contrário à venda. Doação recusada – O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul isentou Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Porto Alegre, de pagar indenização de danos morais a um homem por recusar a doação de seu sangue – o autor da ação é um homossexual, sexualmente ativo. Os desembargadores entenderam que a instituição seguiu a norma da Anvisa, que considera inapto para doação um homem que tenha mantido relações sexuais com outro homem nos 12 meses anteriores. A possibilidade de doação de sangue por homossexuais começou a ser julgada pelo STF, mas está parada desde que o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo em outubro de 2017. População – […]

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O Rio Grande do Sul teve uma alta de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 e produziu um total de R$ 445 bilhões. O dado, estimado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), foi divulgado pelo governo do Estado na sexta-feira (leia o relatório completo). O crescimento ficou levemente acima da média nacional, que fechou com 1,1%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o comércio puxou o crescimento, com alta de 5,6%. O indicador foi segurado por uma forte retração na agropecuária, de -4,2%. O tombo no setor, contudo, é contestado pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul). A entidade, que junto com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-RS) reclama de falta de transparência na metodologia utilizada, calcula que a queda do agronegócio foi de apenas 0,5%. “Para ter caído o que está apontado, teria de ter ocorrido alguma catástrofe”, afirma o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz.Vale lembrar: Quem fazia o cálculo até 2018 era a Fundação de Economia e Estatística (FEE), que foi extinta em 2018 no governo Sartori. Na época o Estado contratou a Fipe, ligada à Universidade de São Paulo (USP), por R$ 3,3 milhões, sem licitação, para assumir o levantamento. Desde então, a decisão é questionada, e até mesmo o IBGE rompeu o convênio de repasse de dados socioeconômicos utilizados para calcular o PIB.Em meio às contestações, o contrato de dois anos com a instituição paulista não deve ser renovado. Neste final de semana, Marta Sfredo publicou em sua coluna em Zero Hora que o Departamento de Economia e Estatística está trazendo técnicos que trabalhavam na FEE e assumirá a responsabilidade nas contas trimestrais do cálculo. O convênio com o IBGE, então, deverá ser retomado no fim do ano. Você também precisa saber Combustíveis – O conselho de administração da Petrobras aprovou na sexta-feira a venda de mais ativos da empresa. Na lista está a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de Canoas, além de outras sete refinarias. Uma vez feitas essas privatizações, o governo federal não terá mais controle sobre o preço de venda dos combustíveis para os postos. “Hoje, integrada, a Petrobras consegue administrar internamente o preço do petróleo no mercado. Dividindo a empresa, cada elo da cadeia vai querer ter lucro”, afirmou Fernando Maia da Costa, do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipreto-RS), que é contrário à venda. Doação recusada – O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul isentou Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Porto Alegre, de pagar indenização de danos morais a um homem por recusar a doação de seu sangue – o autor da ação é um homossexual, sexualmente ativo. Os desembargadores entenderam que a instituição seguiu a norma da Anvisa, que considera inapto para doação um homem que tenha mantido relações sexuais com outro homem nos 12 meses anteriores. A possibilidade de doação de sangue por homossexuais começou a ser julgada pelo STF, mas está parada desde que o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo em outubro de 2017. População – […]

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