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Governo Leite protocola projeto para o funcionalismo, que reage com paralisação e ameaça de greve

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Governo Leite protocola projeto para o funcionalismo, que reage com paralisação e ameaça de greve
O governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou na manhã de ontem o pacote de medidas que tratam da reestruturação da previdência e da carreira do funcionalismo público. Chamado de Reforma RS, o conjunto formado por oito projetos de lei (sendo um deles uma Proposta de emenda à Constituição) foi apresentado momentos antes em um café da manhã para deputados estaduais. Os textos chegaram à Assembleia Legislativa no fim da tarde. “As medidas não são simpáticas, mas fundamentais para o futuro do RS e para a segurança da aposentadoria dos servidores”, reconheceu Leite. Ele destacou que as mudanças podem gerar uma economia de 25,4 bilhões de reais nas contas do Estado ao longo de uma década. Da proposta original, cujo alguns pontos já foram explicados pelo Matinal, o Piratini fez algumas concessões aos servidores da segurança pública e definiu regras de transição para incorporação de funções. Mas não suficiente para agradar aos servidores. A colunista Rosane de Oliveira destaca que uma das carreiras mais prejudicadas é a do Magistério. Um professor em início de carreira que trabalha 40 horas semanais ganha hoje o piso nacional, de 2.557,74 reais. Ao final da carreira poderá receber, no máximo, 3,8 mil reais. Reação – Os sindicatos que representam os servidores públicos reagiram imediatamente ao anúncio. Desde ontem os policiais civis estão paralisados no Rio Grande do Sul. Concentrados em frente ao Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga, a categoria só atende casos graves, como homicídios, estupros, registro de agressões a mulheres e ocorrências envolvendo crianças. A paralisação dos policiais segue hoje. O sindicato dos professores, o CPERS, fará uma assembleia pela manhã na Praça da Matriz e pode decidir entrar em greve. Foi convocado ainda um ato unificado do funcionalismo gaúcho para esta tarde. O servidores devem se concentrar na sede do CPERS, na Avenida Alberto Bins, a partir das 13h30, e sair em caminhada rumo ao Palácio Piratini. [yikes-mailchimp form=”1″] Você também precisa saber Questão racial – O estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, do IBGE, apontou a falta de representatividade na política. Apenas 24,4% dos deputados federais eleitos nas últimas eleições se autodeclararam pretos ou pardos. Dois estados sequer elegeram candidatos negros: Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Em nível estadual, também não há mudança no quadro. Apesar de 21% da população se declarar negra ou parda, nenhum dos 55 parlamentares da Assembleia é negro. Na Câmara de Porto Alegre, apenas dois dos 36 vereadores são negros: Cláudio Conceição (DEM) e Karen Santos (PSOL). Cobradores – O líder do governo Marchezan na Câmara, vereador Mauro Pinheiro (Rede), propôs que cobradores de ônibus realizem cursos profissionalizantes para atuarem em outras funções. A ideia foi defendida no contexto de defesa do projeto da Prefeitura que visa retirar a obrigação desses profissionais do transporte coletivo. Segundo ele, o Executivo está conversando para que a proposta seja construída junto com as empresas. Uma audiência pública sobre o tema será realizada em 2 de dezembro, na Câmara. Pela manhã, os rodoviários protestaram no Centro contra proposta que reduz o número de cobradores. Caso o texto passe, o sindicato ameaçou que a intenção da categoria será […]

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