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Lei permite que empresas explorem parques de Porto Alegre

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Lei permite que empresas explorem parques de Porto Alegre A Prefeitura propôs, a Câmara aprovou. E agora só falta a sanção de Nelson Marchezan Júnior para que parques e praças de Porto Alegres possam ser concedidos à iniciativa privada. A votação na qual o projeto foi aprovado – por 24 votos favoráveis e 12 contrários – terminou nesta quarta, após três sessões.  Na segunda, o ponto mais polêmico do projeto caiu. Era a previsão da possibilidade de cobrar o usuário para entrar e usufruir da estrutura dos parques e praças. Uma emenda aprovada vedou a proposta, mas permitiu que os editais de concessão e contratos prevejam a possibilidade de cobrança por determinados serviços ou atividade específica.  Do texto encaminhado pelo Executivo, foram acrescidos também a possibilidade de se colocar no edital para que as concessionárias de grandes parques e praças também administrem outras áreas em regiões menos atrativas da cidade. Caberá ainda às empresas decidir ou não sobre buscar meios de integração com vendedores ambulantes licenciados. Além disso, elas precisarão reservar áreas para cachorródromos – cujo uso deverá ser gratuito. Confira aqui como votou cada vereador. Polêmica na imprensa – A discussão em torno do projeto ultrapassou o plenário e teve espaço também nos jornais e na internet. Na terça-feira, o colunista Paulo Germano acusou os partidos de esquerda de serem desonestos e afirmou que a argumentação de que a lei faria a “privatização do espaço público” é uma abstração. O texto gerou críticas nas redes sociais e uma resposta por parte de Rodrigo Dilelio, presidente do PT de Porto Alegre. O dirigente petista retrucou que a visão do jornalista da finalidade de uma praça é elitista e que ele também faz abstrações ao defender privatizações. Você também precisa saber Cais Mauá – O projeto de transformar o cais de Porto Alegre em um espaço de lazer está prestes a sofrer um novo revés. De acordo com reportagem de Jocimar Farina publicada na GaúchaZH, um grupo de trabalho deve apresentar hoje um parecer ao governador Eduardo Leite (PSDB) sugerindo que o contrato de revitalização do Cais Mauá seja rescindido unilateralmente. O consórcio Cais Mauá Brasil teria descumprido diversos itens do acordo, entre eles o atraso no pagamento do arrendamento da área e no cumprimento do cronograma das obras.Vacinação – Um pouco à sombra de fake news que pregam contra vacinas, começou a campanha nacional de imunização contra a gripe. O objetivo é vacinar 3,7 milhões de pessoas no Estado, começando por crianças de até seis anos e gestantes. O vírus Influenza – que causa não só a mais famosa gripe A – foi responsável por pelo menos 358 mortes no Rio Grande do Sul entre 2016 e 2018. Em 85% dos óbitos do ano passado, quando os casos fatais dobraram com relação a 2017, as vítimas eram de grupos de risco e, desse percentual, apenas 18% haviam se vacinado.Condenação – O comediante Danilo Gentili foi condenado à prisão em regime semiaberto pelo crime de injúria contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). A pena é de seis meses e 28 dias de detenção, da qual cabe recurso. Em março de 2016, Gentili publicou um vídeo no Facebook onde rasgava […]

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A Prefeitura propôs, a Câmara aprovou. E agora só falta a sanção de Nelson Marchezan Júnior para que parques e praças de Porto Alegres possam ser concedidos à iniciativa privada. A votação na qual o projeto foi aprovado – por 24 votos favoráveis e 12 contrários – terminou nesta quarta, após três sessões.  Na segunda, o ponto mais polêmico do projeto caiu. Era a previsão da possibilidade de cobrar o usuário para entrar e usufruir da estrutura dos parques e praças. Uma emenda aprovada vedou a proposta, mas permitiu que os editais de concessão e contratos prevejam a possibilidade de cobrança por determinados serviços ou atividade específica.  Do texto encaminhado pelo Executivo, foram acrescidos também a possibilidade de se colocar no edital para que as concessionárias de grandes parques e praças também administrem outras áreas em regiões menos atrativas da cidade. Caberá ainda às empresas decidir ou não sobre buscar meios de integração com vendedores ambulantes licenciados. Além disso, elas precisarão reservar áreas para cachorródromos – cujo uso deverá ser gratuito. Confira aqui como votou cada vereador. Polêmica na imprensa – A discussão em torno do projeto ultrapassou o plenário e teve espaço também nos jornais e na internet. Na terça-feira, o colunista Paulo Germano acusou os partidos de esquerda de serem desonestos e afirmou que a argumentação de que a lei faria a “privatização do espaço público” é uma abstração. O texto gerou críticas nas redes sociais e uma resposta por parte de Rodrigo Dilelio, presidente do PT de Porto Alegre. O dirigente petista retrucou que a visão do jornalista da finalidade de uma praça é elitista e que ele também faz abstrações ao defender privatizações. Você também precisa saber Cais Mauá – O projeto de transformar o cais de Porto Alegre em um espaço de lazer está prestes a sofrer um novo revés. De acordo com reportagem de Jocimar Farina publicada na GaúchaZH, um grupo de trabalho deve apresentar hoje um parecer ao governador Eduardo Leite (PSDB) sugerindo que o contrato de revitalização do Cais Mauá seja rescindido unilateralmente. O consórcio Cais Mauá Brasil teria descumprido diversos itens do acordo, entre eles o atraso no pagamento do arrendamento da área e no cumprimento do cronograma das obras.Vacinação – Um pouco à sombra de fake news que pregam contra vacinas, começou a campanha nacional de imunização contra a gripe. O objetivo é vacinar 3,7 milhões de pessoas no Estado, começando por crianças de até seis anos e gestantes. O vírus Influenza – que causa não só a mais famosa gripe A – foi responsável por pelo menos 358 mortes no Rio Grande do Sul entre 2016 e 2018. Em 85% dos óbitos do ano passado, quando os casos fatais dobraram com relação a 2017, as vítimas eram de grupos de risco e, desse percentual, apenas 18% haviam se vacinado.Condenação – O comediante Danilo Gentili foi condenado à prisão em regime semiaberto pelo crime de injúria contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). A pena é de seis meses e 28 dias de detenção, da qual cabe recurso. Em março de 2016, Gentili publicou um vídeo no Facebook onde rasgava […]

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