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Leite reajusta piso pela inflação e desagrada gregos e troianos

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Leite reajusta piso pela inflação e desagrada gregos e troianos Todo ano uma história se repete no noticiário político-econômico do Rio Grande do Sul: a discussão em torno do reajuste do salário mínimo regional. Entidades empresariais pressionam o governador para que não conceda reajuste, sindicatos pedem a recomposição de um poder de compra que ficou no passado.  Criado em 2000 por meio de uma lei sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o mínimo regional permite aos governadores fixarem o salário mínimo para categorias que não têm um piso nacional e com dificuldade de se organizar sindicalmente para negociar convenções coletivas de trabalho. Em vigor no RS desde o governo de Olívio Dutra (PT), o mínimo regional serviu, nos governos petistas, como instrumento de redistribuição do PIB per capita no Estado. No governo de Rigotto (MDB), buscou-se uma fórmula semelhante à de reajuste do salário mínimo, repondo a inflação somada ao valor do crescimento do PIB gaúcho. Na gestão Yeda (PSDB), os pisos regionais tendiam a acompanhar a inflação. Nos seus quatro anos, Sartori (MDB) promoveu um arrocho, aprovando reajustes inferiores ao da inflação apurada no ano. Em seu primeiro ano como governador, Eduardo Leite (PSDB) repetiu a fórmula de Yeda. Enviou ontem para a Assembleia um projeto de lei reajustando o mínimo em 3,43%, valor que acompanha o INPC do período. Na menor faixa salarial, que inclui trabalhadores da agricultura e pecuária, a proposta é de um reajuste de R$ 1.196,47 para R$ 1.237,15. Na faixa superior, a dos técnicos de nível médio, o aumento será de R$ 1.516,26 para R$ 1.567,81. O resultado desagrada empresários, que queriam reajuste zero e chegaram a fazer lobby pela extinção do piso, e das centrais sindicais, que pediam aumento real. O governador, portanto, desagradou ambas as partes. Você também precisa saber Contas do Município I – Marchezan (PSDB) esteve na Câmara nesta segunda e, em tom otimista, afirmou que sua gestão vem reduzindo o déficit de Porto Alegre. Ele entregou à presidente da Casa, Mônica Leal (PP) o Balanço Consolidado das Finanças Públicas e o Relatório Anual de Atividades. Os números apontam um déficit do Tesouro municipal de R$ 75,1 milhões – ou ainda um superávit de R$ 366,2 milhões, se colocada na conta os lucros das autarquias e os repasses específicos do governo federal. Contas do Município II – A Prefeitura de Porto Alegre estima que há ainda 69 mil inadimplentes com o pagamento do IPTU deste ano. Outros 56 mil aderiram ao parcelamento na última sexta-feira. Embarque e desembarque – As mudanças no Aeroporto Internacional Salgado Filho sob o comando da Fraport Brasil já começam a ser percebidas. Hoje será aberta a nova área de check-in, embarque e desembarque, na expansão do Terminal 1, no segundo piso. A antiga área de check-in deve ser fechada até o final da semana, após as companhias aéreas concluírem a sua mudança para o novo espaço.  Drogas – O ministro da cidadania, Osmar Terra (MDB), afirmou em entrevista que o governo federal espera apresentar em abril a nova política antidrogas. Terra afirmou que nos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) o usuário “recebe orientação que que usar droga não tem problema” e se declarou contra qualquer tipo […]

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Todo ano uma história se repete no noticiário político-econômico do Rio Grande do Sul: a discussão em torno do reajuste do salário mínimo regional. Entidades empresariais pressionam o governador para que não conceda reajuste, sindicatos pedem a recomposição de um poder de compra que ficou no passado.  Criado em 2000 por meio de uma lei sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o mínimo regional permite aos governadores fixarem o salário mínimo para categorias que não têm um piso nacional e com dificuldade de se organizar sindicalmente para negociar convenções coletivas de trabalho. Em vigor no RS desde o governo de Olívio Dutra (PT), o mínimo regional serviu, nos governos petistas, como instrumento de redistribuição do PIB per capita no Estado. No governo de Rigotto (MDB), buscou-se uma fórmula semelhante à de reajuste do salário mínimo, repondo a inflação somada ao valor do crescimento do PIB gaúcho. Na gestão Yeda (PSDB), os pisos regionais tendiam a acompanhar a inflação. Nos seus quatro anos, Sartori (MDB) promoveu um arrocho, aprovando reajustes inferiores ao da inflação apurada no ano. Em seu primeiro ano como governador, Eduardo Leite (PSDB) repetiu a fórmula de Yeda. Enviou ontem para a Assembleia um projeto de lei reajustando o mínimo em 3,43%, valor que acompanha o INPC do período. Na menor faixa salarial, que inclui trabalhadores da agricultura e pecuária, a proposta é de um reajuste de R$ 1.196,47 para R$ 1.237,15. Na faixa superior, a dos técnicos de nível médio, o aumento será de R$ 1.516,26 para R$ 1.567,81. O resultado desagrada empresários, que queriam reajuste zero e chegaram a fazer lobby pela extinção do piso, e das centrais sindicais, que pediam aumento real. O governador, portanto, desagradou ambas as partes. Você também precisa saber Contas do Município I – Marchezan (PSDB) esteve na Câmara nesta segunda e, em tom otimista, afirmou que sua gestão vem reduzindo o déficit de Porto Alegre. Ele entregou à presidente da Casa, Mônica Leal (PP) o Balanço Consolidado das Finanças Públicas e o Relatório Anual de Atividades. Os números apontam um déficit do Tesouro municipal de R$ 75,1 milhões – ou ainda um superávit de R$ 366,2 milhões, se colocada na conta os lucros das autarquias e os repasses específicos do governo federal. Contas do Município II – A Prefeitura de Porto Alegre estima que há ainda 69 mil inadimplentes com o pagamento do IPTU deste ano. Outros 56 mil aderiram ao parcelamento na última sexta-feira. Embarque e desembarque – As mudanças no Aeroporto Internacional Salgado Filho sob o comando da Fraport Brasil já começam a ser percebidas. Hoje será aberta a nova área de check-in, embarque e desembarque, na expansão do Terminal 1, no segundo piso. A antiga área de check-in deve ser fechada até o final da semana, após as companhias aéreas concluírem a sua mudança para o novo espaço.  Drogas – O ministro da cidadania, Osmar Terra (MDB), afirmou em entrevista que o governo federal espera apresentar em abril a nova política antidrogas. Terra afirmou que nos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) o usuário “recebe orientação que que usar droga não tem problema” e se declarou contra qualquer tipo […]

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