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O Rio Grande do Sul depois da Força Nacional

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O Rio Grande do Sul depois da Força Nacional A semana que começa é a primeira em dois anos e sete meses em que a Força Nacional de Segurança não estará nas ruas de Porto Alegre. O efetivo despediu-se na sexta-feira, após novo pedido de renovação da permanência ter sido recusado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.  A Força Nacional chegou a Porto Alegre em meio a um pico de violência, mas especialmente motivada por um crime marcante, na noite de 25 de agosto de 2016: o assassinato de uma mãe que aguardava o filho sair da aula perto do Colégio Dom Bosco, durante uma tentativa de assalto. Acabou gerando a queda do então titular da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Wantuir Jacini, e o pedido de apoio do governo Sartori às forças nacionais – algo que o então secretário era contra. Missão cumprida? Em parte sim. Os dados disponibilizados pela SSP apontam redução da violência em Porto Alegre. O número de vítimas de homicídio em 2016 foi de 792 pessoas. Baixou tanto em 2017 quanto em 2018, e manteve a tendência nos dois primeiros meses de 2019. Ao longo deste período, as forças gaúchas foram reforçadas por viaturas, armamentos – muitos doados pela iniciativa privada – além de novos policiais. Para cobrar: em meio à despedida da Força Nacional, o governo garante que 2,4 mil novos agentes de segurança estarão formados em agosto. Você também precisa saber Violência contra a mulher – Oito em cada dez cidades do Rio Grande do Sul – ou 395 dos 497 municípios – já registraram pelo menos um caso de ameaça à mulher apenas em 2019, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Apesar do índice elevado, os números dos crimes contra mulheres registraram queda tanto na comparação com o mesmo período do ano passado quanto de janeiro para fevereiro. Ah, o telefone para denunciar a violência contra a mulher é 180. Mourão Tour – O vice-presdiente Hamilton Mourão (PRTB) falou sobre tudo em sua passagem por Porto Alegre, na sexta. Ocupando a presidência em exercício, já que Bolsonaro (PSL) estava no Chile, o general disse achar triste “ter um ex-presidente condenado e outro preso preventivamente“. Na Fiergs, zombou do escritor Olavo de Carvalho, a quem chamou de “astrólogo da Virgínia”. E, no aniversário de 107 anos do Colégio Militar de Porto Alegre, Mourão prestou homenagem aos cinco ex-presidentes do regime militar – Castello Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo –, todos ex-alunos da instituição. Neonazismo– Terminou na madrugada de sábado o julgamento de três acusados de atacar um grupo de judeus no bairro Cidade Baixa, em 2005. Daniel Vieira Sperk e Leandro Comaru Jachetti foram condenados a 14 anos de prisão por tentativa de homicídio triplamente qualificado, mas poderão recorrer em liberdade. Já Marcelo Moraes Cecílio foi condenado por lesão corporal leve. Após 14 anos do caso, ele não cumprirá a pena, porque o crime já prescreveu. Carrapatos no hospital – Após uma infestação de carrapatos, a UTI neonatal do Hospital Presidente Vargas foi interditada. Referência no atendimento a gestantes de risco em Porto Alegre, o local tinha previsão para ser reaberto ontem, mas o trabalho não chegou a ser concluído […]

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A semana que começa é a primeira em dois anos e sete meses em que a Força Nacional de Segurança não estará nas ruas de Porto Alegre. O efetivo despediu-se na sexta-feira, após novo pedido de renovação da permanência ter sido recusado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.  A Força Nacional chegou a Porto Alegre em meio a um pico de violência, mas especialmente motivada por um crime marcante, na noite de 25 de agosto de 2016: o assassinato de uma mãe que aguardava o filho sair da aula perto do Colégio Dom Bosco, durante uma tentativa de assalto. Acabou gerando a queda do então titular da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Wantuir Jacini, e o pedido de apoio do governo Sartori às forças nacionais – algo que o então secretário era contra. Missão cumprida? Em parte sim. Os dados disponibilizados pela SSP apontam redução da violência em Porto Alegre. O número de vítimas de homicídio em 2016 foi de 792 pessoas. Baixou tanto em 2017 quanto em 2018, e manteve a tendência nos dois primeiros meses de 2019. Ao longo deste período, as forças gaúchas foram reforçadas por viaturas, armamentos – muitos doados pela iniciativa privada – além de novos policiais. Para cobrar: em meio à despedida da Força Nacional, o governo garante que 2,4 mil novos agentes de segurança estarão formados em agosto. Você também precisa saber Violência contra a mulher – Oito em cada dez cidades do Rio Grande do Sul – ou 395 dos 497 municípios – já registraram pelo menos um caso de ameaça à mulher apenas em 2019, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Apesar do índice elevado, os números dos crimes contra mulheres registraram queda tanto na comparação com o mesmo período do ano passado quanto de janeiro para fevereiro. Ah, o telefone para denunciar a violência contra a mulher é 180. Mourão Tour – O vice-presdiente Hamilton Mourão (PRTB) falou sobre tudo em sua passagem por Porto Alegre, na sexta. Ocupando a presidência em exercício, já que Bolsonaro (PSL) estava no Chile, o general disse achar triste “ter um ex-presidente condenado e outro preso preventivamente“. Na Fiergs, zombou do escritor Olavo de Carvalho, a quem chamou de “astrólogo da Virgínia”. E, no aniversário de 107 anos do Colégio Militar de Porto Alegre, Mourão prestou homenagem aos cinco ex-presidentes do regime militar – Castello Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo –, todos ex-alunos da instituição. Neonazismo– Terminou na madrugada de sábado o julgamento de três acusados de atacar um grupo de judeus no bairro Cidade Baixa, em 2005. Daniel Vieira Sperk e Leandro Comaru Jachetti foram condenados a 14 anos de prisão por tentativa de homicídio triplamente qualificado, mas poderão recorrer em liberdade. Já Marcelo Moraes Cecílio foi condenado por lesão corporal leve. Após 14 anos do caso, ele não cumprirá a pena, porque o crime já prescreveu. Carrapatos no hospital – Após uma infestação de carrapatos, a UTI neonatal do Hospital Presidente Vargas foi interditada. Referência no atendimento a gestantes de risco em Porto Alegre, o local tinha previsão para ser reaberto ontem, mas o trabalho não chegou a ser concluído […]

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