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O risco da falta de atendimento em Porto Alegre

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O risco da falta de atendimento em Porto Alegre
Marchezan alerta para risco de mortes por falta de atendimento No primeiro dia após a publicação do decreto com as medidas mais rígidas desde que a pandemia chegou a Porto Alegre, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) reforçou a importância de se respeitar o isolamento social sob o risco de pacientes da Covid-19 morrerem sem atendimento. De acordo com ele, a Capital tem um plano de contingência segundo o qual o número de leitos de UTI é ampliado conforme necessidade mas destacou que há um limite que, como em outras cidades do mundo, pode não ser suficiente para dar conta da demanda gerada pela pandemia. “Não tem como parar com isso sem afetar a circulação de pessoas”, afirmou. No domingo, já com orla e parques fechados e um dia marcado pelo frio e pela chuva, a meta de 55% de isolamento social na cidade foi ultrapassada e a cidade registrou índice de 61,6%.  Mais uma vez, as novas restrições provocaram queixas por parte de empresários. Alguns representantes de sindicatos reclamaram principalmente da falta de previsão para a retomada das atividades. Já o presidente da Câmara de Dirigentes e Lojistas de Porto Alegre (CDL), Írio Piva, afirmou que o comércio deveria permanecer aberto, pois “emprego, renda e saúde andam juntas e não podemos prescindir de nenhuma delas”.  Sem se dirigir especificamente a um público, Marchezan ressaltou que o culpado pela necessidade de endurecer as restrições é o coronavírus. Sua lógica é ecoada pelo médico Drauzio Varella que, em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, afirmou: “Essa ideia de que as pessoas vão morrer mais de fome do que do vírus é uma besteira. Nós já perdemos mais de 65 mil brasileiros. Morreram 65 mil pessoas de fome? Claro que não. A economia não é quebrada pelo isolamento, a economia é quebrada pelo vírus”. O prefeito enfrentou ainda questionamentos sobre o decreto por parte dos vereadores, que haviam sido convocados para uma reunião em que Marchezan apresentaria projetos para a cidade. O que mais você precisa saber Antes da vacina: isolamento, não lockdown — Coordenador dos testes de uma vacina chinesa contra a Covid-19 em Porto Alegre, o médico Fabiano Ramos vê um quadro atual grave na Capital. “São pessoas jovens e sem comorbidades que estão internando nas duas últimas semanas”, afirmou ele, em entrevista ao Jornal do Comércio. Ainda assim, ele disse não ver o lockdown como uma medida necessária por enquanto. Quanto à vacina, cujos testes no Hopistal São Lucas iniciam na semana que vem em 800 voluntários, Ramos acredita que ela é “bastante promissora”. O médico projetou que as doses devem estar liberadas para o próximo inverno, no entanto salientou que é necessário ainda determinar o quanto duraria a imunização ao novo coronavírus: “Precisamos no curto prazo de uma vacina que ofereça proteção, mesmo que por tempo curto, e depois vamos ver como esse mecanismo ocorre, se pode ser de mais tempo”. Até lá, ele ecoou o que vem sendo repetido nos últimos dias: “As medidas de distanciamento são fundamentais para que a gente controle essa pandemia”, enfatizou. “A gente precisa […]

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