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Os 3 sinais do empobrecimento do Rio Grande do Sul

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Os 3 sinais do empobrecimento do Rio Grande do Sul O IBGE liberou nesta semana uma série de dados sobre renda, trabalho e educação da população brasileira referentes a 2018. A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) aponta que aumentou a população brasileira que vive em extrema pobreza – aqueles que vivem com menos de 145 reais mensais, a partir de critérios adotados pelo Banco Mundial. São 13,5 milhões de brasileiros nesta condição, ou 6,5% da população. No Rio Grande do Sul, o número é menor, corresponde a 1,9% da população. Mas, puxando por outros dados do SIS, vemos que não há o que comemorar. E especialmente três indicadores mostram que o RS está ficando para trás: Pobreza – A miséria é menor, mas a pobreza é grande no Estado. O levantamento aponta que o número de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza recuou no Brasil, mas aumentou no Rio Grande do Sul em 2018. São 13,1% da população vivendo com menos 420 reais por mês. Pelas contas de GaúchaZH, esta porcentagem representa 1,48 milhões de pobres, o que é mais que toda a população de Porto Alegre. Este é o maior índice é desde 2013. Informalidade – 30,4% dos gaúchos ocupados tinham trabalhos informais em 2018. O índice é o segundo menor do país, atrás apenas de Santa Catarina (22,7%), mas está avançando enquanto outros estados vêm registrando queda na informalidade. Além disso, o Rio Grande do Sul registrou o seu maior índice dos últimos cinco anos. Rendimento médio – Os gaúchos têm o quinto maior rendimento médio do país, com 2.357 reais per capita. Mas o crescimento da renda, em relação a 2017, foi menor que o da média nacional. No país, o crescimento foi de 2,3% (para 2.114 reais), no RS foi de apenas 1,2%. Você também precisa saber Cheia em Porto Alegre – Os seguidos dias de chuvas no Rio Grande do Sul causaram cheias em diversos pontos do Estado. E elas começaram a atingir também os moradores da região das ilhas de Porto Alegre, que tiveram suas casas alagadas ontem. O nível do Guaíba atingiu 2,3 metros – o alerta para enchentes é acionado acima de 2,1 metros. Além dos transtornos, chamou a atenção pela proximidade da linha d’água com a estrutura da nova ponte do Guaíba sobre o Canal Furado, onde a altura não respeita o Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem do Dnit. A orla, que enfrenta a sua primeira cheia desde a revitalização do trecho 1, também teve seu cenário alterado com o alto nível do Guaíba.Imprensa – Ontem foi um dia constrangedor para o radiojornalismo gaúcho e brasileiro. No início do dia, durante seu programa na Rádio Guaíba, Rogério Mendelski afirmou que o estilo de penteado que era usado pela vereadora carioca Marielle Franco era “horroroso” e “feio”. A declaração do jornalista foi considerada racista e alvo de críticas nas redes sociais. Horas mais tarde, a emissora emitiu um comunicado, pedindo desculpas à família da vereadora e às pessoas atingidas, além de repudiar “toda e qualquer forma de preconceito”. O fato aconteceu no mesmo dia em que o jornalista Glenn Greenwald foi agredido por Augusto Nunes, ex-diretor de redação da Zero Hora, […]

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O IBGE liberou nesta semana uma série de dados sobre renda, trabalho e educação da população brasileira referentes a 2018. A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) aponta que aumentou a população brasileira que vive em extrema pobreza – aqueles que vivem com menos de 145 reais mensais, a partir de critérios adotados pelo Banco Mundial. São 13,5 milhões de brasileiros nesta condição, ou 6,5% da população. No Rio Grande do Sul, o número é menor, corresponde a 1,9% da população. Mas, puxando por outros dados do SIS, vemos que não há o que comemorar. E especialmente três indicadores mostram que o RS está ficando para trás: Pobreza – A miséria é menor, mas a pobreza é grande no Estado. O levantamento aponta que o número de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza recuou no Brasil, mas aumentou no Rio Grande do Sul em 2018. São 13,1% da população vivendo com menos 420 reais por mês. Pelas contas de GaúchaZH, esta porcentagem representa 1,48 milhões de pobres, o que é mais que toda a população de Porto Alegre. Este é o maior índice é desde 2013. Informalidade – 30,4% dos gaúchos ocupados tinham trabalhos informais em 2018. O índice é o segundo menor do país, atrás apenas de Santa Catarina (22,7%), mas está avançando enquanto outros estados vêm registrando queda na informalidade. Além disso, o Rio Grande do Sul registrou o seu maior índice dos últimos cinco anos. Rendimento médio – Os gaúchos têm o quinto maior rendimento médio do país, com 2.357 reais per capita. Mas o crescimento da renda, em relação a 2017, foi menor que o da média nacional. No país, o crescimento foi de 2,3% (para 2.114 reais), no RS foi de apenas 1,2%. Você também precisa saber Cheia em Porto Alegre – Os seguidos dias de chuvas no Rio Grande do Sul causaram cheias em diversos pontos do Estado. E elas começaram a atingir também os moradores da região das ilhas de Porto Alegre, que tiveram suas casas alagadas ontem. O nível do Guaíba atingiu 2,3 metros – o alerta para enchentes é acionado acima de 2,1 metros. Além dos transtornos, chamou a atenção pela proximidade da linha d’água com a estrutura da nova ponte do Guaíba sobre o Canal Furado, onde a altura não respeita o Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem do Dnit. A orla, que enfrenta a sua primeira cheia desde a revitalização do trecho 1, também teve seu cenário alterado com o alto nível do Guaíba.Imprensa – Ontem foi um dia constrangedor para o radiojornalismo gaúcho e brasileiro. No início do dia, durante seu programa na Rádio Guaíba, Rogério Mendelski afirmou que o estilo de penteado que era usado pela vereadora carioca Marielle Franco era “horroroso” e “feio”. A declaração do jornalista foi considerada racista e alvo de críticas nas redes sociais. Horas mais tarde, a emissora emitiu um comunicado, pedindo desculpas à família da vereadora e às pessoas atingidas, além de repudiar “toda e qualquer forma de preconceito”. O fato aconteceu no mesmo dia em que o jornalista Glenn Greenwald foi agredido por Augusto Nunes, ex-diretor de redação da Zero Hora, […]

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