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Presos Michel Temer e Moreira Franco; Padilha, não

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Presos Michel Temer e Moreira Franco; Padilha, não Chegou o dia em que Michel Temer teria sua hora de prestação de contas com a Justiça. Na manhã de ontem, o ex-presidente da República foi preso quando saía de sua casa em São Paulo e levado para o Rio de Janeiro, por determinação de juiz Marcelo Bretas. Além de Temer, o ex-ministro Moreira Franco também foi preso numa operação que até o fim da noite havia cumprido dez mandados de prisão, dentro do âmbito da Lava Jato. A prisão de Temer gerou divisão até mesmo entre políticos do MDB. Em entrevista à rádio Guaíba, o ex-senador Roberto Requião afirmou que “depois de todo o mal feito ao Brasil pelo governo Temer, fica uma certa alegria pelo seu encarceramento”. Já o gaúcho Carlos Marun, que foi ministro da Secretaria de Governo e era identificado como membro da chamada tropa de choque do governo Temer, considerou a prisão “desnecessária, ilegal e inexplicável”. Este texto publicado hoje na Folha de S.Paulo levanta alguns pontos polêmicos da decisão. Na boataria que circulou pela internet, dizia-se que Eliseu Padilha, ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil do Governo Temer, também estava entre os alvos da operação. A informação chegou a ser veiculada por alguns veículos, que tiveram de corrigir seus textos ao longo do dia. A jornalista Kelly Mattos falou com o político gaúcho logo no final da manhã, quando ele disse desconhecer o teor da investigação. Mais tarde, o advogado de Padilha veio a público para descartar qualquer envolvimento do seu cliente em desvios com obras da usina nuclear de Angra 3, que motivou a operação que colocou o segundo ex-presidente da República na prisão em menos de um ano. Você também precisa saber Investigação – A Polícia Federal também realizou uma operação no Estado ontem, chamada Alforje, para apurar desvios em um convênio firmado pela UFRGS através de sua fundação, a FAURGS. Cinco servidores foram afastados. A suspeita é de que mais de 100 pessoas tenham sido favorecidas com o pagamento de bolsas concedidas com critérios subjetivos e sem comprovação da prestação de serviços. Violência nas escolas – Um dia depois das supostas ameças que atemorizaram professores e alunos da UFRGS, o Campus do Vale teve sua segurança reforçada pela Brigada Militar e Polícia Federal. No Vale do Taquari, a Polícia Civil apreendeu uma adolescente de 17 anos suspeita de planejar um atentado em uma escola do município de Roca Sales. Uma pistola foi recolhida na ação. Greve – Em assembleia, os servidores municipais vinculados ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiram entrar em greve a partir das 7h da segunda-feira. Originalmente prevista para começar na terça, a paralisação foi antecipada em razão da tramitação do projeto de lei, proposta pela Prefeitura, que altera o plano de carreira dos servidores. Mercado Público – Fechado desde um incêndio ocorrido em 2013, o segundo piso do Mercado Público de Porto Alegre poderá ser liberado em breve. A Associação do Comércio do Mercado Público Central deve protocolar nos próximos dias no Corpo de Bombeiros o pedido de vistoria das medidas de segurança adotadas para o cumprimento do PPCI. Se aprovadas, o espaço será liberado para que os permissionários reconstruam suas lojas. Santander – Fechado desde […]

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Chegou o dia em que Michel Temer teria sua hora de prestação de contas com a Justiça. Na manhã de ontem, o ex-presidente da República foi preso quando saía de sua casa em São Paulo e levado para o Rio de Janeiro, por determinação de juiz Marcelo Bretas. Além de Temer, o ex-ministro Moreira Franco também foi preso numa operação que até o fim da noite havia cumprido dez mandados de prisão, dentro do âmbito da Lava Jato. A prisão de Temer gerou divisão até mesmo entre políticos do MDB. Em entrevista à rádio Guaíba, o ex-senador Roberto Requião afirmou que “depois de todo o mal feito ao Brasil pelo governo Temer, fica uma certa alegria pelo seu encarceramento”. Já o gaúcho Carlos Marun, que foi ministro da Secretaria de Governo e era identificado como membro da chamada tropa de choque do governo Temer, considerou a prisão “desnecessária, ilegal e inexplicável”. Este texto publicado hoje na Folha de S.Paulo levanta alguns pontos polêmicos da decisão. Na boataria que circulou pela internet, dizia-se que Eliseu Padilha, ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil do Governo Temer, também estava entre os alvos da operação. A informação chegou a ser veiculada por alguns veículos, que tiveram de corrigir seus textos ao longo do dia. A jornalista Kelly Mattos falou com o político gaúcho logo no final da manhã, quando ele disse desconhecer o teor da investigação. Mais tarde, o advogado de Padilha veio a público para descartar qualquer envolvimento do seu cliente em desvios com obras da usina nuclear de Angra 3, que motivou a operação que colocou o segundo ex-presidente da República na prisão em menos de um ano. Você também precisa saber Investigação – A Polícia Federal também realizou uma operação no Estado ontem, chamada Alforje, para apurar desvios em um convênio firmado pela UFRGS através de sua fundação, a FAURGS. Cinco servidores foram afastados. A suspeita é de que mais de 100 pessoas tenham sido favorecidas com o pagamento de bolsas concedidas com critérios subjetivos e sem comprovação da prestação de serviços. Violência nas escolas – Um dia depois das supostas ameças que atemorizaram professores e alunos da UFRGS, o Campus do Vale teve sua segurança reforçada pela Brigada Militar e Polícia Federal. No Vale do Taquari, a Polícia Civil apreendeu uma adolescente de 17 anos suspeita de planejar um atentado em uma escola do município de Roca Sales. Uma pistola foi recolhida na ação. Greve – Em assembleia, os servidores municipais vinculados ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiram entrar em greve a partir das 7h da segunda-feira. Originalmente prevista para começar na terça, a paralisação foi antecipada em razão da tramitação do projeto de lei, proposta pela Prefeitura, que altera o plano de carreira dos servidores. Mercado Público – Fechado desde um incêndio ocorrido em 2013, o segundo piso do Mercado Público de Porto Alegre poderá ser liberado em breve. A Associação do Comércio do Mercado Público Central deve protocolar nos próximos dias no Corpo de Bombeiros o pedido de vistoria das medidas de segurança adotadas para o cumprimento do PPCI. Se aprovadas, o espaço será liberado para que os permissionários reconstruam suas lojas. Santander – Fechado desde […]

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