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Professores aceleram pedidos de aposentadoria antes de reformas

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Professores aceleram pedidos de aposentadoria antes de reformas
Entre quinta-feira da semana passada e ontem, 262 professores tiveram suas aposentadorias publicadas no Diário Oficial do Estado. O número é quase a metade dos pedidos efetivados por mês neste ano, que é de 579, conforme apurou a GaúchaZH. As baixas ocorrem em meio a um contexto de reformas propostas pelo governo estadual. O pacote com medidas que afeta a carreira e a previdência dos servidores foi protocolado na semana passada, em regime de urgência – ou seja, poderá trancar a pauta em meados de dezembro. A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, minimizou a alta, destacando que até setembro o número de pedidos estava baixo. “Esse aumento está relacionado à mudança de regras, o que tradicionalmente ocorre quando as mudanças são feitas. Desde a década de 1990 isso tem repercussão no funcionalismo”, comentou. Como forma de suprir o efetivo que vai se aposentando, a Secretaria de Educação (Seduc) disse que há 5.020 vagas de contratos temporários autorizadas. A seleção para preenchimento será aberta “em breve”. E o número de saídas deve crescer para 2020, segundo a presidente do Cpers, Helenir Schüler: “Teremos um grande problema com o início do ano letivo, porque mais e mais professores estão buscando a aposentadoria. Funcionários também. Se em 18 de novembro ainda temos escolas em que os alunos ainda não tiveram um dia de aula de matemática porque falta professor até este momento, imagina no ano que vem, com essa debandada da aposentadoria”, afirmou. Greve – Nesta segunda, começou mais uma greve do Cpers Sindicato. A mobilização, anunciada na semana passada em meio a um grande ato na Praça da Matriz, acabou não tendo grande adesão em seu primeiro dia. Conforme a Secretaria da Educação, das 2.500 escolas, 460 paralisaram as atividades total ou parcialmente. Na terça-feira da semana que vem, a categoria realiza outra assembleia, mais uma vez na Praça da Matriz. [yikes-mailchimp form=”1″] Você também precisa saber Indicadores econômicos – O Banco Central (BC) estima que a economia do Rio Grande do Sul encolheu 1,1% no terceiro trimestre de 2019. A informação, antecipada pela jornalista Giane Guerra, é do Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul, e já considera o ajuste sazonal na comparação com o segundo trimestre. A queda foi provocada por três importantes setores da economia (????): comércio ampliado (-1,4%), serviços (-1,2%) e produção industrial (-2,9%). O BC já havia previsto na última edição do seu Boletim Regional que o RS iria registrar este recuo, ao afirmar que os dados apontavam para uma “acomodação da economia”. A expectativa para o último trimestre é de recuperação, com a injeção na economia dos recursos dos saques do FGTS e do pagamento do 13º salário.Flanelinhas – A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou ontem o projeto que veta a atuação dos guardadores de carro na Capital. A proposta do Executivo passou por 19 votos a 14. Quem mantiver a atividade poderá ser multado em até 300 reais, quantia que dobra em caso de reincidência. O que for arrecadado terá como destino o Fundo Municipal de Segurança Pública, segundo o texto, que tramitou em regime de […]

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