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RS investe pouco em educação

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RS investe pouco em educação Reportagem publicada na segunda-feira no Jornal do Comércio denunciou que o Rio Grande do Sul investiu muito pouco em educação no primeiro trimestre deste ano. Segundo o levantamento, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) gastou R$ 3.492.361,63 em planejamento e execução de obras, aquisição de móveis e materiais para o ensino público. O valor representa uma queda de 40,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.A reportagem de Juliano Tatsch aponta que o valor investido nos primeiros três meses da gestão de Eduardo Leite (PSDB) é o menor dos últimos 12 anos, só ficando à frente dos números de 2007, no primeiro ano de mandato de sua correligionária, Yeda Crusius. E isso numa época em que o orçamento da pasta era menor.A falta de investimento em educação parece ser um dos fatores que estão levando o Rio Grande do Sul a ficar para trás na área. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2017, indicador que mede a qualidade do ensino tanto na rede pública como na privada, o Estado teve desempenho abaixo da média nacional em todos os levantamentos. Foi ainda um dos três estados, ao lado do Amapá e do Rio de Janeiro, que não atingiu as metas propostas pelo MEC para os anos iniciais do ensino fundamental.A falta de investimentos se traduz em escolas sem bibliotecas, laboratórios ou mesmo sem a infraestrutura básica para funcionamento. Isso pode afetar a frequência dos alunos e gerar evasão, se refletindo também em outros indicadores, como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (Radar IDH-M), do Ipea, cujo último relatório foi divulgado na semana passada e relatado aqui na Matinal. Considerando apenas o IDH da Educação, o Rio Grande do Sul aparece na 12ª colocação entre os estados nessa área, mais uma vez figurando abaixo da média nacional. Você também precisa saber Fraude no volante – Investigação do Ministério Público de Santa Catarina apontou que caminhoneiros de seis cidades gaúchas – Alegrete, Flores da Cunha, Osório, São Sepé, Caxias do Sul e Três Cachoeiras – compravam laudos toxicológicos para garantir o resultado negativo do exame antidrogas, que é obrigatório para tirar ou renovar a CNH para conduzir ônibus ou caminhão. O Detran-RS anunciou que irá bloquear a carteira dos motoristas envolvidos. A reportagem de Giovani Grizotti sobre o caso foi ao ar domingo no Fantástico, da Rede Globo, e ganhou continuação na segunda-feira: 101 taxistas de Porto Alegre também estão sob investigação por fraude em exames toxicológicos. Cais Mauá – As empresas DC SET Promoções e Tornak Participações apresentaram ontem oficialmente o projeto do Cais Embarcadero, nova área de lazer que será criada entre a Usina do Gasômetro e os armazéns do Cais do Porto. Previsto para ser inaugurado em setembro, o espaço terá sete novas opções de lazer ao público e demandará investimentos privados de R$ 6 milhões. Mas para sair do papel depende ainda da renegociação contratual entre a empresa Cais Mauá Brasil, que detém a concessão, e o Governo do Estado. Leão – Cerca de 40% dos contribuintes gaúchos ainda precisam […]

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Reportagem publicada na segunda-feira no Jornal do Comércio denunciou que o Rio Grande do Sul investiu muito pouco em educação no primeiro trimestre deste ano. Segundo o levantamento, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) gastou R$ 3.492.361,63 em planejamento e execução de obras, aquisição de móveis e materiais para o ensino público. O valor representa uma queda de 40,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.A reportagem de Juliano Tatsch aponta que o valor investido nos primeiros três meses da gestão de Eduardo Leite (PSDB) é o menor dos últimos 12 anos, só ficando à frente dos números de 2007, no primeiro ano de mandato de sua correligionária, Yeda Crusius. E isso numa época em que o orçamento da pasta era menor.A falta de investimento em educação parece ser um dos fatores que estão levando o Rio Grande do Sul a ficar para trás na área. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2017, indicador que mede a qualidade do ensino tanto na rede pública como na privada, o Estado teve desempenho abaixo da média nacional em todos os levantamentos. Foi ainda um dos três estados, ao lado do Amapá e do Rio de Janeiro, que não atingiu as metas propostas pelo MEC para os anos iniciais do ensino fundamental.A falta de investimentos se traduz em escolas sem bibliotecas, laboratórios ou mesmo sem a infraestrutura básica para funcionamento. Isso pode afetar a frequência dos alunos e gerar evasão, se refletindo também em outros indicadores, como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (Radar IDH-M), do Ipea, cujo último relatório foi divulgado na semana passada e relatado aqui na Matinal. Considerando apenas o IDH da Educação, o Rio Grande do Sul aparece na 12ª colocação entre os estados nessa área, mais uma vez figurando abaixo da média nacional. Você também precisa saber Fraude no volante – Investigação do Ministério Público de Santa Catarina apontou que caminhoneiros de seis cidades gaúchas – Alegrete, Flores da Cunha, Osório, São Sepé, Caxias do Sul e Três Cachoeiras – compravam laudos toxicológicos para garantir o resultado negativo do exame antidrogas, que é obrigatório para tirar ou renovar a CNH para conduzir ônibus ou caminhão. O Detran-RS anunciou que irá bloquear a carteira dos motoristas envolvidos. A reportagem de Giovani Grizotti sobre o caso foi ao ar domingo no Fantástico, da Rede Globo, e ganhou continuação na segunda-feira: 101 taxistas de Porto Alegre também estão sob investigação por fraude em exames toxicológicos. Cais Mauá – As empresas DC SET Promoções e Tornak Participações apresentaram ontem oficialmente o projeto do Cais Embarcadero, nova área de lazer que será criada entre a Usina do Gasômetro e os armazéns do Cais do Porto. Previsto para ser inaugurado em setembro, o espaço terá sete novas opções de lazer ao público e demandará investimentos privados de R$ 6 milhões. Mas para sair do papel depende ainda da renegociação contratual entre a empresa Cais Mauá Brasil, que detém a concessão, e o Governo do Estado. Leão – Cerca de 40% dos contribuintes gaúchos ainda precisam […]

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