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RS passa de mil mortos por Covid-19 em meio à expansão da pandemia

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RS passa de mil mortos por Covid-19 em meio à expansão da pandemia
Com a curva da pandemia em ascensão, RS supera mil mortos pela Covid-19 O Rio Grande do Sul é um dos estados onde o coronavírus avança com a maior velocidade. Ontem, foi superada a marca de mil mortos pela Covid-19 e 40 mil casos de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Nos últimos 22 dias, foram perdidas mais vidas para a doença do que nos três primeiros meses de pandemia. A maioria das pessoas infectadas é mulher, mas homens morrem mais. A pandemia expõe ainda a desigualdade racial, velha conhecida em todo o País: até segunda-feira, negros representavam 3,6% dos infectados, porém eram 9,32% do total de mortos pela Covid-19 no Estado. A uma semana para a volta do Campeonato Gaúcho e em meio a pressão para a retomada de atividades comerciais, médicos alertam para a gravidade da situação e alguns insistem na necessidade de um lockdown. O infectologista do Hospital Conceição André Luiz Machado da Silva observa que até 20% dos pacientes hospitalizados vão para a UTI e o número de doentes em leitos de enfermaria também vem crescendo. Ele alerta para o fato de que, apesar de o RS sustentar a menor incidência entre os estados brasileiros, outras regiões já passaram pelo pior, enquanto, por aqui, a curva de casos e mortes está em ascensão: “Se mesmo assim já começamos a perceber dificuldades no sistema hospitalar, isso é o que importa. Temos de olhar para o próprio umbigo”, afirmou a GaúchaZH. No horizonte, o cenário não é menos desanimador. Ainda que as previsões – e a torcida – por uma vacina estejam cada vez otimistas, a seguir como está, o coronavírus pode resultar entre 3,3 mil e 10,6 mil gaúchos no início de setembro. A projeção é do Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME) da Universidade de Washington, nos EUA, e a diferença é explicada porque, quanto mais longe a previsão está da data à que se refere, maiores são as incertezas. O modelo considera três cenários possíveis, nos quais variam as restrições às atividades de comércio e serviço, a circulação de pessoas e o uso de máscaras, entre outros fatores. Ainda que se concretize a estimativa menos pior para os gaúchos, o triplo de mortes do que temos hoje assusta. Mas em vez de pânico, a notícia pode servir para reforçar a conscientização sobre a importância das medidas de prevenção. Segundo o IHME, o uso universal das máscaras já pouparia mil vidas até 1º de setembro. “Mais do que contar mortos, os cenários buscam quantificar quantas vidas podem ser salvas. Isso muda muito a mensagem”, afirmou à BBC Mundo Rafael Lozano, diretor de sistemas de saúde do IHME. O que mais você precisa saber Jovens furam mais o isolamento em Porto Alegre – Uma pesquisa identificou jovens entre 18 e 29 anos que testaram negativo para o coronavírus como o perfil que menos aderiu ao distanciamento social. Por outro lado, idosos entre 70 e 79 anos são aqueles que mais evitaram de ir às ruas. Os dados constam na […]

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