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RS tem o pior mês de março na geração de emprego em pelo menos 15 anos

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RS tem o pior mês de março na geração de emprego em pelo menos 15 anos O anúncio nesta quarta-feira do Caged, o relatório do governo federal que faz a média da abertura e do fechamento de vagas de emprego com carteira assinada no Brasil, acionou um sinal de alerta. O saldo negativo de 43.196 postos de trabalho fechados em março foi encarado como mais um sinal, entre outros, de que a economia está estagnada. O governo tentou minimizar os números e destacar que a variação do ano ainda é positiva, com 179.543 novas vagas de emprego. Mas o mercado financeiro não comprou o discurso: o dólar subiu, a bolsa caiu. A colunista de economia de Zero Hora, Marta Sfredo, chamou o indicador de Traged.No Rio Grande do Sul, o balanço foi positivo: no somatório de demissões e contratações, tivemos 2.439 novas postos de emprego formal. Mas na comparação com fevereiro, mês em que foram criadas 22.463 vagas, os números sugerem desaceleração. Esta percepção piora na comparação com o mês março dos anos anteriores, quando se observa que este foi o pior mês da série histórica, iniciada em 2004. Nem no auge da crise do governo Dilma, em março de 2016, o RS não tinha um saldo tão pequeno.Os números do Rio Grande do Sul apontam aquecimento das contratações na indústria (6.180) e no comércio (1.163), que na época se preparava para a Páscoa. No setor agropecuário (-3.107) e na construção civil (-1.784), o cenário é o do desemprego.Considerando os municípios, a maior geração de vagas ocorreu em Santa Cruz do Sul, nesta época do ano em que a indústria fumageira absorve profissionais para o beneficiamento do tabaco. A fila do desemprego aumentou em Vacaria (-3.521) e Capão da Canoa (-1.078), também por influência de questões sazonais. Em Porto Alegre, as demissões superaram as admissões: foram 1.459 vagas fechadas. Nos últimos 12 meses, são 2.375 postos de emprego formal a menos na Capital. Sinal de que a economia está longe da recuperação. Você também precisa saber Investimentos – Eduardo Leite (PSDB) definiu o roteiro de sua primeira viagem internacional desde que assumiu o comando do Palácio Piratini. O governador começa o tour em Nova York, nos Estados Unidos, e de lá embarca para Londres, na Inglaterra. Na viagem, que acontecerá entre os dias 13 e 18 de maio, o foco é atrair investimentos para o Rio Grande do Sul. Financiamento à Cultura – O anúncio de mudanças na Lei Rouanet, que estimula que empresas invistam na área cultural em troca de renúncia fiscal, gerou críticas por parte de gestores de entidades culturais do RS. Em entrevista à Zero Hora, Carlos Konrath, presidente da Opus Promoções, afirmou que a mudança na lei “não vai alavancar quem precisa e vai gerar problema para os setores mais desenvolvidos”. Konrath prevê, em especial, que haverá dificuldades para viabilizar espetáculos musicais. O principal ponto de mudança na Rouanet é a redução do teto do valor a ser captado de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão. Mas há exceções na regra, que devem permitir a manutenção de importantes museus, como a Fundação Iberê Camargo, e de eventos […]

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O anúncio nesta quarta-feira do Caged, o relatório do governo federal que faz a média da abertura e do fechamento de vagas de emprego com carteira assinada no Brasil, acionou um sinal de alerta. O saldo negativo de 43.196 postos de trabalho fechados em março foi encarado como mais um sinal, entre outros, de que a economia está estagnada. O governo tentou minimizar os números e destacar que a variação do ano ainda é positiva, com 179.543 novas vagas de emprego. Mas o mercado financeiro não comprou o discurso: o dólar subiu, a bolsa caiu. A colunista de economia de Zero Hora, Marta Sfredo, chamou o indicador de Traged.No Rio Grande do Sul, o balanço foi positivo: no somatório de demissões e contratações, tivemos 2.439 novas postos de emprego formal. Mas na comparação com fevereiro, mês em que foram criadas 22.463 vagas, os números sugerem desaceleração. Esta percepção piora na comparação com o mês março dos anos anteriores, quando se observa que este foi o pior mês da série histórica, iniciada em 2004. Nem no auge da crise do governo Dilma, em março de 2016, o RS não tinha um saldo tão pequeno.Os números do Rio Grande do Sul apontam aquecimento das contratações na indústria (6.180) e no comércio (1.163), que na época se preparava para a Páscoa. No setor agropecuário (-3.107) e na construção civil (-1.784), o cenário é o do desemprego.Considerando os municípios, a maior geração de vagas ocorreu em Santa Cruz do Sul, nesta época do ano em que a indústria fumageira absorve profissionais para o beneficiamento do tabaco. A fila do desemprego aumentou em Vacaria (-3.521) e Capão da Canoa (-1.078), também por influência de questões sazonais. Em Porto Alegre, as demissões superaram as admissões: foram 1.459 vagas fechadas. Nos últimos 12 meses, são 2.375 postos de emprego formal a menos na Capital. Sinal de que a economia está longe da recuperação. Você também precisa saber Investimentos – Eduardo Leite (PSDB) definiu o roteiro de sua primeira viagem internacional desde que assumiu o comando do Palácio Piratini. O governador começa o tour em Nova York, nos Estados Unidos, e de lá embarca para Londres, na Inglaterra. Na viagem, que acontecerá entre os dias 13 e 18 de maio, o foco é atrair investimentos para o Rio Grande do Sul. Financiamento à Cultura – O anúncio de mudanças na Lei Rouanet, que estimula que empresas invistam na área cultural em troca de renúncia fiscal, gerou críticas por parte de gestores de entidades culturais do RS. Em entrevista à Zero Hora, Carlos Konrath, presidente da Opus Promoções, afirmou que a mudança na lei “não vai alavancar quem precisa e vai gerar problema para os setores mais desenvolvidos”. Konrath prevê, em especial, que haverá dificuldades para viabilizar espetáculos musicais. O principal ponto de mudança na Rouanet é a redução do teto do valor a ser captado de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão. Mas há exceções na regra, que devem permitir a manutenção de importantes museus, como a Fundação Iberê Camargo, e de eventos […]

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