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Cláudia Laitano: live

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Cláudia Laitano: live “Museu da Língua Portuguesa faz lives para festejar o nosso idioma.” (@JornalOGlobo, 3 de maio)“Pra comemorar nosso idioma fizeram o quê?” (@nicoolutz) Definição: O termo “live”, em português “ao vivo”, ganhou uma nova dimensão graças à associação da tecnologia com os limites impostos pela pandemia. “Live” é qualquer transmissão ao vivo e pode ser distribuída em diferentes plataformas. Com as restrições de deslocamento e convivência social, músicos mundo afora passaram a transmitir shows “live”, direto de suas casas, com muita ou nenhuma produção, indo ao encontro de fãs e, no caso das grandes estrelas, atraindo patrocinadores.  Quem usou:  “Exibida num sábado no fim de março, a live de Gusttavo Lima foi chamada de Buteco em Casa e acabou sendo um marco deste novo formato, cada vez mais usado por artistas – não só músicos – em tempos de isolamento devido à pandemia do novo coronavírus. Até então, as lives eram caseiras, geralmente com voz e violão, filmadas do celular, sem microfone e com poucos minutos de duração. A sensação, pelo menos para quem estava nas redes sociais naquele momento, era de que o Brasil inteiro estava vendo o show – como num capítulo final de novela ou um paredão de grande apelo no Big Brother Brasil. Não chegou a tanto, mas a audiência total – 10 milhões de pessoas só no dia, com pico de 750 mil acessos simultâneos e 500 mil de média só no YouTube, fora outros 160 mil no Instagram – se tornou um recorde da plataforma. No mesmo dia da transmissão de Gusttavo Lima, o nome de Jorge e Mateus já pipocava internet afora, com pedidos dos fãs para uma live da dupla. Junto a Lima, Marília Mendonça e Luan Santana, a dupla é uma das mais populares do sertanejo, o gênero mais consumido no Brasil. ‘Lives musicais são uma tendência concreta diante do cenário que estamos vivendo’, diz Jorge. ‘O mercado musical, com a ausência de shows, precisou se reinventar. E essa é uma forma segura de levar o entretenimento para dentro dos lares. Cantar e levar um pouco de alegria para quem está em casa é também válido nesse momento’.” (Folha de S. Paulo, 8 de abril) “As lives proliferaram com tal força no Brasil que deverão até sobreviver, como nicho do mercado, após o fim da pandemia. Até porque podem ser lucrativas em todos os sentidos. No Brasil, os artistas sertanejos apontaram o caminho ao rentabilizar as lives com patrocínios de empresas e marcas que normalmente bancam esses cantores seguidos por milhões. Artistas de médio porte no mercado também estão conseguindo algum alívio financeiro quando contratados por instituições culturais para apresentações programadas dentro de festivais e eventos virtuais dessas empresas voltadas para a cultura. Contudo, uma questão já se impõe e reverbera nas redes sociais. Ser ou não ser um artista que faz live para entreter o público que angariou ao longo da carreira – eis essa questão que vem gerando cobranças, em especial para os ícones da MPB. É natural que seguidores […]

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“Museu da Língua Portuguesa faz lives para festejar o nosso idioma.” (@JornalOGlobo, 3 de maio)“Pra comemorar nosso idioma fizeram o quê?” (@nicoolutz) Definição: O termo “live”, em português “ao vivo”, ganhou uma nova dimensão graças à associação da tecnologia com os limites impostos pela pandemia. “Live” é qualquer transmissão ao vivo e pode ser distribuída em diferentes plataformas. Com as restrições de deslocamento e convivência social, músicos mundo afora passaram a transmitir shows “live”, direto de suas casas, com muita ou nenhuma produção, indo ao encontro de fãs e, no caso das grandes estrelas, atraindo patrocinadores.  Quem usou:  “Exibida num sábado no fim de março, a live de Gusttavo Lima foi chamada de Buteco em Casa e acabou sendo um marco deste novo formato, cada vez mais usado por artistas – não só músicos – em tempos de isolamento devido à pandemia do novo coronavírus. Até então, as lives eram caseiras, geralmente com voz e violão, filmadas do celular, sem microfone e com poucos minutos de duração. A sensação, pelo menos para quem estava nas redes sociais naquele momento, era de que o Brasil inteiro estava vendo o show – como num capítulo final de novela ou um paredão de grande apelo no Big Brother Brasil. Não chegou a tanto, mas a audiência total – 10 milhões de pessoas só no dia, com pico de 750 mil acessos simultâneos e 500 mil de média só no YouTube, fora outros 160 mil no Instagram – se tornou um recorde da plataforma. No mesmo dia da transmissão de Gusttavo Lima, o nome de Jorge e Mateus já pipocava internet afora, com pedidos dos fãs para uma live da dupla. Junto a Lima, Marília Mendonça e Luan Santana, a dupla é uma das mais populares do sertanejo, o gênero mais consumido no Brasil. ‘Lives musicais são uma tendência concreta diante do cenário que estamos vivendo’, diz Jorge. ‘O mercado musical, com a ausência de shows, precisou se reinventar. E essa é uma forma segura de levar o entretenimento para dentro dos lares. Cantar e levar um pouco de alegria para quem está em casa é também válido nesse momento’.” (Folha de S. Paulo, 8 de abril) “As lives proliferaram com tal força no Brasil que deverão até sobreviver, como nicho do mercado, após o fim da pandemia. Até porque podem ser lucrativas em todos os sentidos. No Brasil, os artistas sertanejos apontaram o caminho ao rentabilizar as lives com patrocínios de empresas e marcas que normalmente bancam esses cantores seguidos por milhões. Artistas de médio porte no mercado também estão conseguindo algum alívio financeiro quando contratados por instituições culturais para apresentações programadas dentro de festivais e eventos virtuais dessas empresas voltadas para a cultura. Contudo, uma questão já se impõe e reverbera nas redes sociais. Ser ou não ser um artista que faz live para entreter o público que angariou ao longo da carreira – eis essa questão que vem gerando cobranças, em especial para os ícones da MPB. É natural que seguidores […]

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