O Dostoiévski dos Pampas
Peço desculpa ao caro leitor para fugir a uma regra básica do Jornalismo, a de ser parcimonioso nos adjetivos. De preferência, não usar nenhum, dizem os manuais de redação. É impossível, porém, traçar o perfil de alguém com prenome Divino dessa forma. Mais ainda se vier depois o sobrenome Fonseca.
Isso porque o jornalista que une esses dois nomes levava como apelido aquele que talvez seja o maior e mais absoluto “adjetivo” para um profissional das letras. Era chamado por colegas de Dostoiévski dos Pampas.
Natural de Barra do Ribeiro, Divino Fonseca viveu desde muito jovem em Porto Alegre, com uma rápida passagem por São Paulo. Formado na UFRGS, trabalhou na extinta Folha da Tarde, em Zero Hora, nas sucursais gaúchas da revista Placar, no auge da publicação mais popular sobre futebol, e do jornal Lance!.
[Continua...]