Parêntese #185: Olha para elas
Olá! Sábado de acordar cedo e torcer para a seleção feminina. Se você está lendo este texto, provavelmente o jogo já terminou (esperamos que as gurias tenham ganhado mais essa!), mas ainda assim achei que valia a pena reforçar a importância que tem o futebol feminino estar ganhando cada vez mais espaço. Joguei futebol quando pequena, por alguns anos junto com os guris, até que finalmente surgiu um time feminino no colégio. A luta por equidade, obviamente, não é restrita ao mundo do futebol – antes fosse. Mas, nesse campo, predominantemente masculino, é uma alegria e uma conquista ver a valorização das nossas atletas. Quem sabe vai nos ajudar a recuperar o apreço pela verde e amarela… Uma camiseta da Marta ou da Ary Borges me parecem melhores opções do que uma do Neymar!
Especialista no tema, a jornalista esportiva Bruna Marçal Cabrera, idealizadora do projeto Olimpia Sports – um site e rede social dedicada à representação feminina nos esportes –, escreve sobre a Copa do Mundo feminina. José Falero fala de outro campinho, que, conforme afirma o escritor, também tem jogadas sujas: o da literatura. Julia da Rosa Simões resenha o livro da artista Aline Motta, que narra memórias e reflexões sobre as mulheres da sua família. Rafael Guimarães traz histórias do primeiro Festival de Gramado após a anistia, com a participação do grande Zé Celso e um rolo entre artistas que terminou com Ciça Guimarães com a mão sangrando.
Chegamos ao sexto capítulo da série sobre a argentina Victoria Ocampo. Depois de tantas histórias, já entendemos que não podemos mais dizer apenas “a escritora e tradutora Victoria Ocampo”; afinal, como os textos têm nos mostrado, ela foi muito mais do que isso. Uma polímata, é o que afirma Karina Lucena no texto de hoje. Nesta edição, conheceremos mais uma de suas múltiplas facetas: seu papel e atuação na arquitetura moderna da Argentina.
Para fechar, Juremir Machado da Silva que exalta os 200 anos de Santana do Livramento – e lembra do centenário do revolução de 1923 –, em uma crônica recheada de história.
Boa leitura!