Memórias emocionadas

Minha mãe, meu pai e o poeta

Change Size Text
Minha mãe, meu pai e o poeta Carta do pai de 16.02.1947 (detalhe)

Eu já tinha ouvido falar de Dantas Motta. Era um nome ao longe, muito ao longe. Alguém me teria dito que minha mãe namorou Dantas Motta.  Eu nunca quis saber, mesmo metida com as Letras. Sim, havia um livro de Dantas Mota numa prateleira escura do escritório de minha mãe e de meu pai e, não tenho dúvidas, se soubesse o que sei, ele estaria aqui, na minha estante. 

Agora, ao ler as cartas de minha mãe e de meu pai, fechadas por mais de dez anos em uma mala e em uma caixa, soube, com espanto, que meu pai e minha mãe “namoraram escondido”. Meu pai fala da “nossa dolorosa situação de clandestinidade…”, dos “motivos que nos impõem constante e invariável separação”, reclamando sempre das “viagens providenciais” dela.

Fico perplexa: como assim, clandestinos? Meu pai e minha mãe? 

[Continua...]

O acesso a esse conteúdo é exclusivo aos assinantes premium do Matinal. É nossa retribuição aos que nos ajudam a colocar em prática nossa missão: fazer jornalismo e contar as histórias de Porto Alegre e do RS.

 

 
 
 

 

 

 

 
 
 

 

 
conteúdo exclusivo
Revista
Parêntese


A revista digital Parêntese, produzida pela equipe do Matinal e por colaboradores, traz jornalismo e boas histórias em formato de fotos, ensaios, crônicas, entrevistas.

Quer ter acesso ao conteúdo exclusivo?

Assine o Premium

Você também pode experimentar nossas newsletters por 15 dias!

Experimente grátis as newsletters do Grupo Matinal!

RELACIONADAS
ASSINE O PLANO ANUAL E GANHE UM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1
ASSINE O PLANO ANUAL E GANHE UM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1

Esqueceu sua senha?

ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.
ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.