Loma e a defesa da diversidade
Uma cantora que é também uma representante legítima do setor cultural do estado, tendo ocupado posições tão importantes quanto a de membro do Conselho Estadual de Cultura, Loma tem uma linda história. Sua ação artística tem sido decisiva para dar visibilidade a toda uma fatia da produção cultural negra, transitando por muitos gêneros da canção.
A Loma menciona, na conversa, as Ialodês, e vale o registro: diz a wikipedia que Ialodê é “um termo honorífico dado aos orixás femininos nas casas de candomblé”. Uma linda e preciosa referência cultural, que traz o passado para o presente, com respeito e profundidade.
Conversamos com ela em julho, dentro da parceria que a Parêntese tem mantido como a Cubo Play, com produção do Carlos Caramez. Nesta conversa específica, tivemos a presença do João Vicente Ribas, professor de jornalismo da Universidade de Passo Fundo, pesquisador do universo da música popular.
E, a propósito, dia 27 de agosto, às 21h, a Loma vai participar do show Zé Caradípia e Amigos. Ingressos na plataforma Cubo Play.
Luís Augusto Fischer
Parêntese – Esta é uma entrevista para a revista Parêntese, numa parceria da Matinal Jornalismo com a TV Cubo. Nossa convidada é a Loma!
Loma – Grande honra estar com vocês, queridos.
P – E estão conosco o João Vicente Ribas, jornalista e professor da universidade de Passo Fundo, e o Carlos Caramez, o nosso produtor. O que tu tens feito no momento, por esses dias de pandemia?
L – Meu Deus! Viva a lei Aldir Blanc! Participando de projetos bem importantes, como Ialodês, um espetáculo com quatro cantoras negras, cada uma com sua especificidade dentro desse leque que é a cultura negra, e também participando muito de podcasts, de entrevistas, tudo dentro do projeto aprovado pela lei Aldir Blanc. Isso é muito bom, estou fazendo mil coisas. Gente, o meu dia é curto, e o tempo é curto também.
[Continua...]