Cefaleia cervicogênica – Parte III: A mancha
Valdir acordou estranhando a luminosidade. Encontrou o celular debaixo do travesseiro e verificou que eram quinze para as nove, daí as paredes alaranjadas e o abafamento do quarto fechado, apesar da previsão de tempo frio. Isso também explicava ele estar sozinho na cama. Ouvia um barulho de sacolas plásticas vindo da cozinha. A versão grogue de sono dele mesmo havia sabotado o plano de acordar com o alarme configurado para as seis e meia. A ideia era saltar da cama, tomar banho e dar um jeito na cueca samba-canção cinza antes que Cristianne pudesse estranhar o odor e espiar o motivo.
[Continua...]