Parêntese | Poesia traduzida

Leo Antunes: Proêmios da Ilíada

Change Size Text
Leo Antunes: Proêmios da Ilíada Ilíada, I.1-7 μῆνιν ἄειδε θεὰ Πηληϊάδεω Ἀχιλῆοςοὐλομένην, ἣ μυρί᾽ Ἀχαιοῖς ἄλγε᾽ ἔθηκε,πολλὰς δ᾽ ἰφθίμους ψυχὰς Ἄϊδι προΐαψενἡρώων, αὐτοὺς δὲ ἑλώρια τεῦχε κύνεσσινοἰωνοῖσί τε δαῖτα, Διὸς δ᾽ ἐτελείετο βουλή,ἐξ οὗ δὴ τὰ πρῶτα διαστήτην ἐρίσαντεἈτρεΐδης τε ἄναξ ἀνδρῶν καὶ δῖος Ἀχιλλεύς. tradução metafrástica (literal) Mênis canta, deusa, do Pelida Aquiles,destruidora, que incontáveis aos aqueus dores causou,muitas fortes almas ao Hades enviou,de heróis, eles próprios espólio fez para os cãese para as aves banquete. De Zeus se cumpria a boulédesde quando primeiro se apartaram discordanteso Atrida, senhor dos homens, e o divino Aquiles. trad. Carlos Alberto Nunes [1945]Canta-me a cólera – ó deusa – funesta de Aquiles Pelidacausa que foi de os Aquivos sofrerem trabalhos sem contae de baixarem para o Hades as almas de heróis numerosose esclarecidos ficando eles próprios aos cães atiradose como pasto das aves. Cumpriu-se de Zeus o desígniodesde o princípio em que os dois em discórdia ficaram cindidos:o de Atreu filho senhor de guerreiros e Aquiles divino. trad. Guilherme Gontijo Flores [2016] Raiva — canta, Deusa — aquela de Aquiles Pelida,desvairada, que males milhares levara aos argivos,quando várias almas valentes lançava para o Hadesdestes heróis, espalhando seus espólios em pastopara cães e pássaros — Zeus completou seu desejo;donde pode vir a primeira discórdia firmadaentre o Atrida senhor dos homens e Aquiles divino. trad. Philippe Brunet [2010]Chante, Déesse, l’ire d’Achille Péléiade,ire funeste, qui fit la douleur de la foule achéenne,précipita chez Hades, par miliers, les âmes farouchesdes guerriers, et livra leur corps aux chiens en pâture,aux oiseaux en festin —achevant l’idée du Cronide—,depuis le jour où la discorde affronta l’un à l’autreAgamemnon, le souverain maître, et le divin Achille ! trad. José Maria da Costa e Silva [1810]A chólera funesta ó Deoza cantaDo Péleo Achylles doloroza aos Gregos;Que ao Inferno baixar de Heróes valentesMil Espiritos fez, e dèo seos corposA cães, e aves em pasto: assim de JoveSe cumprio o Decreto des qu’ em odioInimizára súbita contendaAttrides d’Homens Rey, e o divo Achylles. trad. Elpino Duriense [1812]Ó Deosa, do Peleio Achilles cantaA fatal ira, que infinitas mágoasAos Achivos causou; e muitas almasValentes de Heroes antes do tempoMandou ao Orco; e os corpos insepultosAos cães e às aves todas deo por pasto,(Assim de Jove o arbítrio se cumpria!)Depoisque desavindos se apartárãoAtrídes Rei do povo, e o divo Achilles. trad. Alexander Pope [1720]The wrath of Peleus’ son, the direful springOf all the Grecian woes, O Goddess, sing!That wrath which hurled to Pluto’s gloomy reignThe souls of mighty chiefs untimely slain,Whose limbs, unburied on the naked shore,Devouring dogs and hungry vultures tore:Since great Achilles and Atrides strove,Such was the sovereign doom, and such the will of Jove! trad. Odorico Mendes [1874]Canta-me, ó deusa, do Peleio AchillesA ira tenaz, que, lutuosa aos Gregos,Verdes no Orco lançou mil fortes almas,Corpos de heroes a cães e abutres pasto:Lei foi de Jove, em rixa ao discordaremO de homens chefe e o Myrmidon divino. trad. Marquesa de Alorna [1750-1839]A colera d’Achilles, causa horrivelDos desastres da Guerra inumeraveis,Canta, Musa divina! e quão temivelEssa colera foi: que lamentaveisDestroços […]

Quer ter acesso ao conteúdo exclusivo?

Assine o Premium

Você também pode experimentar nossas newsletters por 15 dias!

Experimente grátis as newsletters do Grupo Matinal!

Ilíada, I.1-7 μῆνιν ἄειδε θεὰ Πηληϊάδεω Ἀχιλῆοςοὐλομένην, ἣ μυρί᾽ Ἀχαιοῖς ἄλγε᾽ ἔθηκε,πολλὰς δ᾽ ἰφθίμους ψυχὰς Ἄϊδι προΐαψενἡρώων, αὐτοὺς δὲ ἑλώρια τεῦχε κύνεσσινοἰωνοῖσί τε δαῖτα, Διὸς δ᾽ ἐτελείετο βουλή,ἐξ οὗ δὴ τὰ πρῶτα διαστήτην ἐρίσαντεἈτρεΐδης τε ἄναξ ἀνδρῶν καὶ δῖος Ἀχιλλεύς. tradução metafrástica (literal) Mênis canta, deusa, do Pelida Aquiles,destruidora, que incontáveis aos aqueus dores causou,muitas fortes almas ao Hades enviou,de heróis, eles próprios espólio fez para os cãese para as aves banquete. De Zeus se cumpria a boulédesde quando primeiro se apartaram discordanteso Atrida, senhor dos homens, e o divino Aquiles. trad. Carlos Alberto Nunes [1945]Canta-me a cólera – ó deusa – funesta de Aquiles Pelidacausa que foi de os Aquivos sofrerem trabalhos sem contae de baixarem para o Hades as almas de heróis numerosose esclarecidos ficando eles próprios aos cães atiradose como pasto das aves. Cumpriu-se de Zeus o desígniodesde o princípio em que os dois em discórdia ficaram cindidos:o de Atreu filho senhor de guerreiros e Aquiles divino. trad. Guilherme Gontijo Flores [2016] Raiva — canta, Deusa — aquela de Aquiles Pelida,desvairada, que males milhares levara aos argivos,quando várias almas valentes lançava para o Hadesdestes heróis, espalhando seus espólios em pastopara cães e pássaros — Zeus completou seu desejo;donde pode vir a primeira discórdia firmadaentre o Atrida senhor dos homens e Aquiles divino. trad. Philippe Brunet [2010]Chante, Déesse, l’ire d’Achille Péléiade,ire funeste, qui fit la douleur de la foule achéenne,précipita chez Hades, par miliers, les âmes farouchesdes guerriers, et livra leur corps aux chiens en pâture,aux oiseaux en festin —achevant l’idée du Cronide—,depuis le jour où la discorde affronta l’un à l’autreAgamemnon, le souverain maître, et le divin Achille ! trad. José Maria da Costa e Silva [1810]A chólera funesta ó Deoza cantaDo Péleo Achylles doloroza aos Gregos;Que ao Inferno baixar de Heróes valentesMil Espiritos fez, e dèo seos corposA cães, e aves em pasto: assim de JoveSe cumprio o Decreto des qu’ em odioInimizára súbita contendaAttrides d’Homens Rey, e o divo Achylles. trad. Elpino Duriense [1812]Ó Deosa, do Peleio Achilles cantaA fatal ira, que infinitas mágoasAos Achivos causou; e muitas almasValentes de Heroes antes do tempoMandou ao Orco; e os corpos insepultosAos cães e às aves todas deo por pasto,(Assim de Jove o arbítrio se cumpria!)Depoisque desavindos se apartárãoAtrídes Rei do povo, e o divo Achilles. trad. Alexander Pope [1720]The wrath of Peleus’ son, the direful springOf all the Grecian woes, O Goddess, sing!That wrath which hurled to Pluto’s gloomy reignThe souls of mighty chiefs untimely slain,Whose limbs, unburied on the naked shore,Devouring dogs and hungry vultures tore:Since great Achilles and Atrides strove,Such was the sovereign doom, and such the will of Jove! trad. Odorico Mendes [1874]Canta-me, ó deusa, do Peleio AchillesA ira tenaz, que, lutuosa aos Gregos,Verdes no Orco lançou mil fortes almas,Corpos de heroes a cães e abutres pasto:Lei foi de Jove, em rixa ao discordaremO de homens chefe e o Myrmidon divino. trad. Marquesa de Alorna [1750-1839]A colera d’Achilles, causa horrivelDos desastres da Guerra inumeraveis,Canta, Musa divina! e quão temivelEssa colera foi: que lamentaveisDestroços […]

Quer ter acesso ao conteúdo exclusivo?

Assine o Premium

Você também pode experimentar nossas newsletters por 15 dias!

Experimente grátis as newsletters do Grupo Matinal!

ASSINE O PLANO ANUAL E GANHE UM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1
ASSINE O PLANO ANUAL E GANHE UM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1

Esqueceu sua senha?

ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.
ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.