Memória

1913: O segundo piso do Mercado Público

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1913: O segundo piso do Mercado Público

PORTO ALEGRE 250 ANOS: HISTÓRIA, FOTOGRAFIA E REPRESENTAÇÕES

1913: O segundo piso do Mercado Público – História

Em 1913, concluía-se a pequena história do 2º piso do Mercado Público de Porto Alegre, iniciada em 1884, quando “a Câmara municipal d’esta capital resolveu construir um sobrado sobre o mercado público, que constará de setenta quartos [assim chamavam as salas] e dois salões” (A Federação, 14/3/1884, p.1). Iniciativa negada sob a alegação de que “de semelhante obra resultaria o desaparecimento da beleza, que dão ao mesmo edifício os torrões levantados nos seus quatro cantos” (A Federação, 14/10/1885, p. 3).

Com a República, nos seus relatórios de 1898, 1899 e 1900, o Intendente José Montaury já lembrava “a conveniência da construção de um segundo piso”. As justificativas eram “criar um aumento da receita” assim como “dar ao prédio uma fachada mais elevada e mais de acordo com o da Intendência” (A Federação, 18/9/1909, p. 6).  No seu quarto mandato (1908-1912), enfim, anunciava-se que “o benemérito intendente de Porto Alegre mandará em breves dias fazer obras no Mercado Público (…) A parte superior da frente para a praça 15 de Novembro será aproveitada para a instalação de repartições públicas. O restante será alugado a particulares” (A Federação, 23/6/1909, p. 4).

“No primeiro semestre do corrente ano [1913] ficaram concluídas as obras deste próprio municipal” (A Federação, 27/11/1913, p. 8) e o novo Mercado foi entregue ao público. Passando, cada vez mais, a fazer parte das imagens afetivas da cidade. Preparado, inclusive, para resistir a desatinadas arremetidas como a de Paulo Sant’Anna (“No parking, no business”, GZH, 08/07/2013), propondo sua demolição e reconstrução dotada de estacionamento. Ah! Estes nossos influenciadores.


O Mercado Público com seu segundo piso – Representações

[Continua...]

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