DMart & Indio San muito além da cidade invisível
Sempre comento uma tese do grande José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que ele proferia reiteradamente: de que o folclore brasileiro possui um material tão farto e tão rico que seria, por si só, suficiente para criarmos uma tradição de cinema de horror consistente. Eu acrescento, ainda, que esse universo folclórico também sustentaria muitos outros tipos de abordagens narrativas, igualmente voltadas ao fantástico. Acontece que tenho minhas dúvidas sobre o aproveitamento disso em nossa ficção, que nunca me pareceu realmente significativo, valorizado ou colocado realmente em primeiro plano. Especialmente no campo audiovisual, só agora começamos a ver sinais mais vigorosos – e com uma resposta de público interessante.
[Continua...]