Cinema | Notas

Associação de Críticos de Cinema do RS divulga Melhores do Ano

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Associação de Críticos de Cinema do RS divulga Melhores do Ano
A Associação de Críticos de Cnema do Rio Grande do Sul anunciou na noite de terça (14/1) os filmes eleitos os Melhores do Ano, na Cinemateca Capitólio. A vice-presidente Fatimarlei Lunardelli divulgou os destaques de 2019 segundo a associação, antes da exibição do filme Elefante, de Gus Van Sant – do ciclo de sessões com da Sessão Accirs. Dividida em dois turnos, a votação (que aconteceu no período de 27 de dezembro a 12 de janeiro) elegeu o melhor longa estrangeiro, brasileiro e gaúcho, bem como o melhor curta realizado no estado. Além desta seleção, a ACCIRS entrega, desde sua criação em 2008, o prêmio Luís César Cozzatti, que reconhece filmes, projetos, entidades, espaços e pessoas em destaque no cenário audiovisual gaúcho. A cinéfila Aida Ferrás foi escolhida para receber o prêmio neste ano, representando a cultura da cinefilia no Rio Grande do Sul. Nascida em 1933, Aida conta que viu seu primeiro filme aos dois anos de idade e desde então é uma frequentadora assídua das salas de cinema da capital. Em seu belo discurso, Aida enfatizou a importância de se assistir a filmes em salas de rua e deu destaque para a Cinemateca Capitólio. Bem-humorada, ao receber o prêmio das mãos de Cristian Verardi, a cinéfila foi categórica: “Eu mereci!”. O filme A Cidade dos Piratas foi eleito o melhor longa-metragem gaúcho. Em seu discurso, o diretor Otto Guerra salientou a crescente produção de animações no cenário nacional e não escondeu sua alegria pelo fato de os destaques gaúchos serem ambos de animação. Otto se referia também ao melhor curta-metragem, a produção universitária Só sei que foi assim, da diretora Giovanna Muzel. A Accirs também elegeu Bacurau, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho, o melhor longa-metragem brasileiro e Parasita, de Bong Joon-ho, o melhor longa-metragem estrangeiro. Na ocasião, o presidente da ACCIRS, Daniel Feix, leu nota de posicionamento da Associação frente ao processo de contratualização da Cinemateca Capitólio. “Desde a sua inauguração, em 2015, a Cinemateca Capitólio se consolida como uma referência em preservação e o lugar por excelência do exercício da cinefilia em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. As dificuldades financeiras que afetam equipamentos culturais e a própria produção artística do país inteiro têm sido dribladas, na Capitólio, graças a um trabalho competente que alia a guarda da memória audiovisual com a programação de filmes importantes, das mais variadas épocas e procedências, alguns deles raros e até mesmo inéditos nas salas da cidade, do Estado e do país. Os projetos implementados incluem iniciativas de formação de plateias, festivais, mostras, cursos e encontros nos quais são debatidas questõeS prementes da nossa sociedade. É por isso que a Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS) se mostra preocupada com o processo de transferência da gestão da cinemateca para uma Organização Social (OS), ou “contratualização”, processo este que tem sido levado a cabo pela prefeitura da capital gaúcha nos últimos meses. Lembramos que iniciativas semelhantes têm dado resultados negativos do ponto de […]

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