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“Chama a Bebel” fala de sustentabilidade e inclusão

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“Chama a Bebel” fala de sustentabilidade e inclusão Paris Filmes/Divulgação

O clima de volta às aulas dá o tom de Chama a Bebel (2013), trama juvenil protagonizada por Giulia Benite – a Mônica dos filmes Turma da Mônica: Laços (2019) e Turma da Mônica: Lições (2021). No longa escrito e dirigido pelo gaúcho Paulo NascimentoBebel é uma adolescente cadeirante que luta em prol de causas ambientais e sociais e tem como principal inspiração a ativista sueca Greta Thunberg.

Em Chama a Bebel, a personagem do título é uma esperta garota que mora no interior com a mãe (Larissa Maciel) e o avô interpretado pelo ator José Rubens Chachá, que também está no elenco de outra produção gaúcha recente voltada para o público infantojuvenil, o simpático Uma Carta para Papai Noel (2023), de Gustavo Spolidoro. Para continuar seus estudos, Bebel muda-se para uma cidade maior, indo morar com a tia megera (Flávia Garrafa).

Na nova escola, a inteligente menina enturma-se com os colegas Zico (Gustavo Coelho) e Beto (Antônio Zeni), mas ganha a antipatia das garotas populares e frívolas do colégio, lideradas pela patricinha Rox (Sofia Cordeiro), por conta de sua defesa de ações sustentáveis e socialmente engajadas. Além de ter que lidar com a animosidade na sala de aula e dentro da casa nova, comandada pela insuportável tia, Bebel vai se envolver em uma missão perigosa: revelar a utilização de animais em testes de laboratório pela indústria de cosméticos de um poderoso empresário (Marcos Breda), pai de sua rival Rox, no qual trabalha o pai de seu primo (Evandro Soldatelli).

Paris Filmes/Divulgação

Chama a Bebel destaca-se pela qualidade técnica de aspectos de produção como direção de arte, fotografia, montagem e trilha sonora. Realizador de títulos como Em Teu Nome (2009), A Oeste do Fim do Mundo (2013) e Teu Mundo Não Cabe nos Meus Olhos (2018), o diretor, roteirista e produtor Paulo Nascimento já tinha incursionado antes no filme para família com A Casa Verde (2010) – história que também abordava questões ecológicas e sustentáveis.

Se o roteiro por vezes peca pelo excesso de didatismo com que expõe as ideias defendidas pela protagonista e pelo esquematismo com que são desenhados alguns personagens, as boas atuações do elenco principal dão fôlego à narrativa – com destaque para Giulia Benite, que já tinha mostrado graça e personalidade nos filmes da Mônica e agora reafirma seu talento no papel de uma determinada garota que quer mudar o mundo.

Paris Filmes/Divulgação

Chama a Bebel: * * *

COTAÇÕES

* * * * * ótimo     * * * * muito bom     * * * bom     * * regular     * ruim

Assista ao trailer de Chama a Bebel:

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