13ª Bienal do Mercosul alcança a marca de 800 mil visitantes
Foto: Thiele Elissa/Divulgação
Após 66 dias de atividades, a 13ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul foi finalizada no último domingo (20) em Porto Alegre. A edição, além de marcar o retorno da Bienal ao formato presencial após quase quatro anos e os 25 anos desde a estreia do evento, propôs uma reflexão sobre o tema Trauma, Sonho e Fuga.
Durante os mais de dois meses de portas abertas à população, estima-se que a mostra tenha recebido quase 800 mil visitantes, tendo registrado quase 10 mil em um único espaço expositivo em um dia.
Explorando obras interativas, a curadoria liderada por Marcello Dantas e complementada pelos curadores adjuntos Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso, e teve como intenção proporcionar aos visitantes uma imersão por meio dos sentidos.
Uma das principais características da Bienal do Mercosul é a ocupação da cidade. Em 2022, 11 locais integraram o circuito de visitação, entre eles o Farol Santander; a Fundação Iberê Camargo; o Instituto Caldeira; o Instituto Ling e o Cais do Porto.
Entre os destaques desta edição está a presença feminina em todas as frentes do evento. Além da presidente e das três curadoras adjuntas, o Projeto Educativo é coordenado por Germana Konrath e, entre os 99 profissionais da área, a equipe conta com 68 mulheres na supervisão e mediação. Na produção, as mulheres ocupam 13 dos 15 cargos, e a comunicação da Bienal é inteiramente tocada por elas. Entre os 102 artistas de 23 países, elas vêm das mais diferentes origens e estão à frente de 40, dos 75 projetos artísticos. Ao todo, são 175 mulheres entre todas as etapas.
