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MPC pede auditoria de contrato de plataforma digital para escolas da Capital

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MPC pede auditoria de contrato de plataforma digital para escolas da Capital

O Ministério Público de Contas (MPC) pediu ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) que analise a contratação de uma plataforma de gestão educacional para as escolas da Capital. Em 18 de agosto, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) de Porto Alegre firmou um contrato com a Eduspace/Córtex, empresa especializada em inteligência e sistemas digitais. O pedido do MPC visa verificar irregularidades na contratação relacionadas a preços e critérios para a seleção da empresa, entre outras. Segundo a Prefeitura, a plataforma deve informar, às escolas e às famílias dos alunos, dados como frequência, planos de ensino e matrículas. Caso a auditoria confirme irregularidades, o MPC sugere a suspensão do contrato. A GZH, a Smed afirmou que não foi procurada sobre o processo de licitação e que está à disposição do MPC para esclarecer dúvidas.

CACs fornecem armas para quadrilhas especializadas em roubos

Investigações policiais de quatro estados, inclusive o Rio Grande do Sul, revelam o fornecimento de armas e munição por quem tem registro como Caçador, Atirador e Colecionador (CAC) a quadrilhas especializadas em roubos de grandes quantias. Um dos casos relatados em reportagem do jornal O Globo ocorreu em Guaíba, no final do ano passado, quando criminosos roubaram uma transportadora que abastecia caixas eletrônicos. O fuzil usado pelos ladrões foi comprado por um morador de Getúlio Vargas, aliciado pela facção. Como o homem não tinha antecedentes criminais, conseguiu o registro de CAC. O número de armas e munição nas mãos dos CACs explodiu na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Para o policial federal Roberto Uchôa, que estuda políticas de controle de armas e é pesquisador associado ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a série de decretos do governo sobre armas beneficiou o crime organizado.

Tentativa de agressão e críticas à economia marcam passagem de Ciro Gomes pelo RS 

 O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) esteve no Rio Grande do Sul neste fim de semana. No sábado, ele esteve em Passo Fundo, onde criticou o atual rumo da economia do País e prometeu o fim do regime de recuperação fiscal. Ainda durante a tarde, Ciro se deslocou em direção à Capital, onde uma confusão marcou sua passagem pelo Acampamento Farroupilha. No Parque Harmonia, um apoiador de Jair Bolsonaro tentou agredir o candidato e sua equipe. Ele foi contido por seguranças de Ciro e retirado do local. No domingo, o pedetista participou do lançamento da campanha de Juliana Brizola a deputada federal na quadra da Academia de Samba Praiana, na zona sul de Porto Alegre. Na ocasião, afirmou que não seria “razoável eleger Lula pela decepção com Bolsonaro”.


Depois de cassar títulos de brasileiros, UFRGS mantém ditador uruguaio como doutor honoris causa

Recentemente, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revogou os títulos de Honoris Causa do Marechal Arthur da Costa e Silva e do General Emilio Garrastazu Médici. Presidentes do Brasil durante a ditadura militar (1964-1985), eles receberam as distinções nos anos de 1967 e 1970, respectivamente. A decisão foi tomada pela Comissão Especial do Conselho Universitário (Consun). No entanto, pelo menos um outro ditador segue entre os homenageados com a máxima honraria emitida pela universidade: Aparicio Méndez.

O uruguaio foi agraciado com o Doutor Honoris Causa em 1957 por suas contribuições para a área do Direito, 16 anos antes de ter se tornado presidente do Uruguai, cargo que ocupou entre os anos de 1976 a 1981. Durante a ditadura no país vizinho, foi responsável por assinar o Ato Institucional nº 4, que proibiu a participação política de 15 mil uruguaios durante 15 anos. Autor do livro Operação Condor – O Sequestro dos Uruguaios, o jornalista Luiz Cláudio Cunha lembra que foi no período de governo de Méndez que aconteceu, em Porto Alegre, o sequestro dos uruguaios Universindo Rodríguez Díaz e Lilián Celiberti e de seus dois filhos, em novembro de 1978. 

“Foi o único fiasco internacional da Operação Condor, graças ao testemunho involuntário de dois jornalistas gaúchos que, alertados por um telefonema anônimo, quebraram o sigilo da empreitada, denunciaram o crime e, com isso, salvou-se a vida dos sequestrados”, conta Luiz Cláudio, que completa: “as mesmas premissas de canalhice e autoritarismo que levaram à revogação dos títulos concedidos ao Costa e Silva e ao Médici existem e permanecem na homenagem feita ao Méndez”.

Leia a reportagem completa


Educação é a principal bandeira de Vieira da Cunha – Carlos Eduardo Vieira da Cunha graduou-se em direito pela UFRGS em 1982, e é filiado ao PDT, pelo qual concorre ao Piratini em 2022, desde os 21 anos. Em 1986, foi eleito vereador de Porto Alegre. Elegeu-se deputado estadual em 1994, para o primeiro de três mandatos. Depois, foi deputado federal de 2007 a 2015, quando licenciou-se do mandato para ocupar o cargo de secretário da Educação, até junho de 2016, durante o governo de José Ivo Sartori. Atualmente, é procurador de justiça da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do estado. É a favor da descriminalização das drogas, que considera um “flagelo social”, e uma das suas principais pautas é a educação. Leia o perfil completo do pedetista. Com esta reportagem, o Matinal encerra a série que apresentou todas as candidaturas ao Governo do Estado nestas eleições. Os textos estão reunidos aqui.


Outros links:


Juremir Machado da Silva

Eleições como vasos comunicantes

Roberto Freire, presidente do Cidadania, não gostou da minha observação no Twitter de que Simone Tebet e Ciro Gomes estariam ajudando Jair Bolsonaro a chegar ao segundo turno das eleições presidenciais. Raciocínio igualmente rechaçado é o de que Olívio Dutra (PT) tem a ganhar com mais votos para o general Mourão (Republicanos). Em princípio, cada candidato faz as suas apostas e o eleitor decide como bem entender. Num sistema de pesquisas quase diárias, e assim deve ser pelo bem da liberdade de pesquisar e informar, é impossível não pensar em vasos comunicantes: votos que saem de um candidato vão para outro, salvo quando são anulados.

Leia aqui a coluna completa.


Cultura

Fernanda Chemale revisita trajetória na Galeria de Arte DMAE

Desordem – Ophelia – Gisela Rodriguez – foto © Fernanda Chemale

Com 35 anos dedicados à fotografia, Fernanda Chemale apresenta um panorama de sua trajetória na mostra Ainda Ontem: Melodias ao Vento, exibida na Galeria de Arte DMAE. A artista conversou com o repórter Ricardo Romanoff sobre a exposição.

Agenda (🔒)

Às 10h30, a Casa da OSPA exibe o documentário LatinoAmericaHorns, que conta a história de um projeto desenvolvido e liderado pelo trompista da OSPA Israel Oliveira.

Um dos destaques da 13ª Bienal do Mercosul, que será inaugurada nesta quinta-feira, é um satélite criado pelo artista paulista Edson Pavoni para a obra Templo Orbital.

A partir de 21 de setembro, o Cine Farol Santander será ocupado a cada 15 dias pelo projeto Farol.live, que incentiva experimentações em linguagens artísticas diversas.

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Você viu?

Na zona norte de Porto Alegre, as casas da Vila Safira, no bairro Mário Quintana, ficam mais coloridas a cada ano. Os moradores se reúnem anualmente para pintar as casas da rua Luiz Sibemberg com todas as cores do arco-íris. O projeto é comandado por Cláudio Roberto Pagno da Costa, líder comunitário que também é o prefeito da praça Vó Chica. Tudo começou quando Claúdio viu fotos de uma outra Vila Arco-Íris – na Indonésia – e se inspirou para pintar as 390 casas de cores diferentes. 

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