Revista Parêntese

Uma arena de conversa

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Uma arena de conversa

Parêntese segue seu caminho, uma por semana, querendo encontrar seus leitores. Certo, muitos leitores a gente já sabe que estão aí – tudo bem com vocês?

Mas queremos mais. Numa cidade como Porto Alegre, num estado como este aqui ao sul do país, e no fim das contas com um universo potencial de leitura imenso, formado por todos os que sabem ler esta que o mala do Bilac chamou de “Última flor do Lácio”, Parêntese quer ser uma arena de conversa para muita gente.

Qual nosso limite? Quem vai nos dizer isso somos nós, os que preparamos e escrevemos a revista, e são vocês, os leitores aí do outro lado deste imaginário balcão, ou desta imaginária mesa de bar, ou desta real tela de leitura.

Da nossa parte, vamos de futebol, com uma entrevista com o Juca Kfouri, gente boa, um dos sábios disponíveis para pensar o país pelo jogo da bola no gramado. E Victor Lemus lembra um outro momento do futebol, aquele da Copa de 70, no México.

Vamos também de carnaval, que vem vindo aí e promete ser, mais uma vez, uma plataforma de crítica e debate – é o que nos mostra o especialista na matéria Jackson Raymundo. Mas também tem um novo texto de Maria Cláudia Cachapuz, uma visita a certos recantos insuspeitados do funk, uma nova forma de música popular entre nós.

Segue nosso empenho na produção de uma Enciclopédia Urgente, desta vez com Norberto Flach explicando o que é a tal da “compliance”. Assim como segue o Retrato Escrito de Porto Alegre, hoje com Natália Polesso.

No campo da imagem, tem o cartum de Eugênio Neves e o ensaio fotográfico de Flávio Wild, com cenários poeticamente sobrepostos. Boa parte dessas fotos, aliás, é de Porto Alegre, que nesta edição também é vista e explicada por meio de um levantamento de dados que mostra como a Capital chega nos anos 2020. É a nossa reportagem especial do número 7 da Parêntese.

E há muitas outras boas histórias, de Portugal, de Paris, de Porto Alegre. Do mundo, que é o nosso lugar.

Ah, sim: está no ar nossa campanha de assinaturas. Como íamos dizendo, precisamos do leitor em geral, e do leitor assinante mais ainda.

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