Propaganda eleitoral na TV: candidatos ao governo do RS falam de educação, saúde e segurança
Na antepenúltima semana de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, os candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul concentraram suas promessas em três áreas centrais: saúde, educação e segurança pública, em um dia em que os postulantes ao Piratini citaram ações que pretendem desenvolver, evitando focar em críticas aos adversários.
O horário eleitoral com a participação dos concorrentes ao Governo do Estado, assim como os que disputam o Senado e uma vaga na Assembleia Legislativa, vai ao ar na TV aberta às segundas, quartas e sextas-feiras às 13h e às 20h.
• Resumo de como foi a participação dos candidatos:
Onyx Lorenzoni (PL) falou sobre o valor que o Governo Federal encaminhou ao Estado para o combate à pandemia e, sem apresentar provas, sugeriu que a verba encaminhada não foi totalmente destinada à saúde. Ele prometeu criar clínicas de especialidade em todas as regiões gaúchas, uma medida que desafogará hospitais, segundo ele, além de garantir que irá pagar a dívida bilionária do IPE.
Edegar Pretto (PT) foi multitemático nesta segunda. Apresentando em uma espécie de painel com eleitores, voltou a tocar no tema da fome. O programa também teve a participação do vice Pedro Ruas (PSOL), que evocou o Ciep, uma bandeira do PDT, como promessa de governo. Em uma última participação, Edegar assegurou que irá reforçar o SUS, a partir de um compromisso de Lula.
Eduardo Leite (PSDB) cobrou propostas de seus concorrentes. “Não é me atacando ou tentando desfazer o meu trabalho que os meus adversários vão fazer um Rio Grande melhor”, provocou ele, que voltou a citar seu plano de governo em cinco diretrizes: educação, saúde, combate à pobreza, apoio ao agro e enfrentamento de ciclos das secas e crescimento com inovação, transição energética e sustentabilidade.
Vicente Bogo (PSB) prometeu fortalecer a Uergs e direcionar progressivamente a universidade à tecnologia avançada. Garantiu empenho para cumprir metas estabelecida para a educação.
Roberto Argenta (PSC) prometeu entrar para trabalhar no Piratini. Ele evocou uma renovação de líderes no Estado, “sem a dependência do salário do político”.
Vieira da Cunha (PDT) relacionou a violência com a falta de incentivos e coordenação de trabalhos na educação desde a base. “Se a gente quer um Rio Grande melhor nos próximos anos, a gente precisa trabalhar agora, na educação.”
Luis Carlos Heinze (PP) também abordou o tema da segurança. Prometeu tirar policiais militares de serviços prisionais para colocar nas ruas e convidar brigadianos aposentados para atuar em funções administrativas. Ele prometeu maior uso da tecnologia na área e afirmou que quer uma força conjunta de segurança, mobilizando até mesmo forças federais, como PRF e Exército “sob o comando do governador” para atuar na área. Heinze ainda prometeu cercamento eletrônico em todos os municípios gaúchos.