Editorial | Revista Parêntese

Parêntese #184: As abóboras

Change Size Text
Parêntese #184: As abóboras

Tem aquelas que viram carruagem, e tem as que se ajeitam na medida em que a carroça anda. Nosso assunto são essas segundas.

O caso é que as nossas abóboras da Parêntese estão encontrando a melhor distribuição depois das novidades que implementamos há pouco, com o lançamento da edição mensal. 

Para além desta, nos demais sábados com que cada mês nos brinda mantemos os envios regulares da nossa newsletter. Em uma edição menor, como vocês já devem ter percebido. E nós nos perguntamos quão menores deveriam ser essas edições não-temáticas; e nós nos perguntamos qual o sentido delas. 

Agora, com a carroça andando e mantendo seu ritmo, a gente está formulando melhor o papel das edições regulares. Primeiro descobrimos que a questão não era o número de matérias, de textos, de ilustrações. Segundo descobrimos o sentido profundo que até então estava presente mas relativamente oculto para nós todos.

Este sentido é agora visível: a Parêntese, em seus 180 primeiros números, se esforçou para ser uma arena, um fórum, um espaço público para o pensamento crítico, a memória e a criação artística. Um espaço público para as vozes locais e não locais se fazerem ouvir.

“Os pés no galpão e a cabeça na galáxia”, dizia uma frase cunhada pelo finado Sérgio Jacaré Metz, a propósito da estética do grupo Tambo do Bando. Também a Parêntese quer ter essa extensão. Na nossa impressão, temos conseguido essa façanha.

Então ficamos assim: no primeiro sábado de cada mês, uma edição temática, girando em torno de um assunto que interessa; nas demais edições, a Parêntese-Arena, ou a Parêntese-Fórum – o nome ainda estamos escolhendo –, essa em que a crítica, a resenha, a memória, a criação, os mergulhos em temas relevantes para a cultura, o pensamento e a ciência têm espaço e voz.

Hoje, descobrimos o desfecho da história da Lenda do corpo e da cabeça, com o último capítulo do folhetim de Paulo Damin. Karina Lucena nos conta sobre a Victoria Ocampo correspondente. Arnoldo Doberstein relembra o frenesi, em 1949, com o lançamento do primeiro volume de O Tempo e o Vento, de Erico Verissimo. Alexandre Brito resenha o novo livro infantil de Dudu Sperb, O reino do arco-íris, que tem lançamento hoje, às 15h, na livraria Paralelo 30. Jandiro Koch narra um pedacinho da história do artista Josuel Miranda. E pra fechar Juremir Machado da Silva sobre o Peninha José Falero, que dá um soco certeiro nos nossos estômagos.  

Boa leitura! 

Luís Augusto Fischer e Luísa Kiefer

RELACIONADAS
ASSINE O PLANO ANUAL E GANHEUM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1
ASSINE O PLANO ANUAL E GANHEUM EXEMPLAR DA PARÊNTESE TRI 1

Esqueceu sua senha?

ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.
ASSINE E GANHE UMA EDIÇÃO HISTÓRICA DA REVISTA PARÊNTESE.